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Internacional

- Publicada em 16 de Março de 2019 às 21:48

Sobe para 50 número de mortos em ataque a mesquitas na Nova Zelândia

Moradores foram até a frente de uma das mesquitas para prestar homenagens a vítimas

Moradores foram até a frente de uma das mesquitas para prestar homenagens a vítimas


MICHAEL BRADLEY/AFP/JC
Agência Estado
Subiu para 50 o número de mortos nos massacres em duas mesquitas da Nova Zelândia, depois que a polícia encontrou mais uma vítima enquanto removia corpos das cenas de crime. O comissário de polícia Mike Bush também afirmou que 36 pessoas ainda estão hospitalizadas e que duas delas estão em estado crítico.
Subiu para 50 o número de mortos nos massacres em duas mesquitas da Nova Zelândia, depois que a polícia encontrou mais uma vítima enquanto removia corpos das cenas de crime. O comissário de polícia Mike Bush também afirmou que 36 pessoas ainda estão hospitalizadas e que duas delas estão em estado crítico.
Neste sábado (16), o australiano Brenton Harrison Tarrant, preso após os tiroteios, compareceu ao tribunal neste sábado e foi formalmente acusado de assassinato. Ele não demonstrou nenhuma expressão quando o juiz do Tribunal Distrital Paul Kellar leu a acusação de assassinato. Depois que o atirador saiu do local, o juiz disse que, embora "uma acusação de assassinato tenha sido trazida no momento, é razoável supor que haverá outras".
Tarrant publicou um manifesto de 74 páginas no Facebook no qual disse que era um supremacista branco que queria vingar ataques na Europa perpetrados por muçulmanos. Aparentemente, ele usou uma câmera em seu capacete para transmitir ao vivo sua ação.
O massacre, realizado durante as orações de sexta-feira dos muçulmanos, provocou uma resposta firme da primeira-ministra Jacinda Ardern, que declarou que aquele era "um dos dias mais sombrios da Nova Zelândia". Ela afirmou que o atirador tinha escolhido atacar na Nova Zelândia "porque representamos diversidade, bondade, compaixão".
Seus compatriotas pareciam querer provar neste sábado que ela estava certa, volutariando-se para em diferentes iniciativas de ajuda aos muçulmanos. Alguns ofereciam carona ao supermercado, outros se colocaram a disposição para fazer companhia se eles se sentissem inseguros. Em fóruns online, pessoas discutiam restrições alimentares islâmicas enquanto preparavam refeições para os afetados.
"O amor sempre vence o ódio. Muito amor para nossos irmãos muçulmanos", dizia um cartão escrito à mão colocado em um muro de flores criado em uma parte histórica da cidade de Christchurch, onde ocorreu o massacre.
Ainda assim, os muçulmanos foram aconselhados a ficar longe das mesquitas, enquanto o alerta de segurança do país permanecia em seu segundo nível mais elevado, após o tiroteio mais letal da história moderna da Nova Zelândia. Antes do ataque de sexta-feira, o mais grave tiroteio registrado no país ocorreu em 1990, na pequena cidade de Aramoa, onde um atirador matou 13 pessoas após uma disputa com um vizinho.
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