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Venezuela

- Publicada em 13 de Março de 2019 às 01:00

Colômbia barra pessoas ligadas a Nicolás Maduro

A Migração Colômbia, órgão responsável pelo controle das fronteiras do país, impediu a entrada de dez pessoas próximas ao governo de Nicolás Maduro - incluindo um primo do presidente venezuelano - que tentavam entrar pelo departamento de La Guajira. Segundo o órgão, eles pretendiam passar alguns dias na Colômbia enquanto esperariam por uma solução para a crise energética que atinge a Venezuela. A causa do apagão ainda não foi confirmada. Enquanto o presidente autodeclarado Juan Guaidó culpa a corrupção e a falta de manutenção no sistema elétrico, Maduro defende que houve sabotagem organizada pelos EUA.
A Migração Colômbia, órgão responsável pelo controle das fronteiras do país, impediu a entrada de dez pessoas próximas ao governo de Nicolás Maduro - incluindo um primo do presidente venezuelano - que tentavam entrar pelo departamento de La Guajira. Segundo o órgão, eles pretendiam passar alguns dias na Colômbia enquanto esperariam por uma solução para a crise energética que atinge a Venezuela. A causa do apagão ainda não foi confirmada. Enquanto o presidente autodeclarado Juan Guaidó culpa a corrupção e a falta de manutenção no sistema elétrico, Maduro defende que houve sabotagem organizada pelos EUA.
As dez pessoas ligadas ao presidente estavam a caminho da cidade de Riohacha, onde disseram que passariam cinco dias, pois "o calor na Venezuela estava impossível". A migração identificou o primo do presidente venezuelano como Argimiro Berde Maduro Morán e disse que ele tentou entrar acompanhado da mulher, dos três filhos, da cunhada e do marido dela, além dos três filhos do casal.
"Não vamos permitir que, enquanto a população da Venezuela morre nos hospitais por falta de energia, pessoas próximas do regime de Maduro entrem na Colômbia para passar férias fugindo da realidade de um povo que agoniza", afirmou o diretor-geral da Migração Colômbia, Christian Sarmiento.
 

Jornalista que foi associado a apagão é libertado

Depois de cerca de 30 horas na prisão, o jornalista venezuelano Luis Carlos Díaz, de 34 anos, foi libertado em Caracas, na noite de terça-feira, pelo Serviço Bolivariano de Inteligência Nacional (Sebin). Díaz, que responde a acusação de incitação à delinquência, terá de comparecer diante das autoridades a cada oito dias e não poderá deixar o país sem autorização, segundo o Sindicato dos Jornalistas da Venezuela. Também está proibido de comentar o caso.
"Tenho mil histórias, mas não posso dizer nada. Isso dependeu de vocês. Viva o jornalismo venezuelano, todo poder às redes. Esse é o momento das redes", afirmou Díaz ao deixar a prisão.