Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Internacional

- Publicada em 12 de Março de 2019 às 01:00

Jornalista é preso sob suspeita de ajudar em apagão na Venezuela

O jornalista Luís Carlos Díaz, de 34 anos, foi detido na noite de segunda-feira por agentes do governo do presidente Nicolás Maduro, segundo sua mulher, Naky Soto. O Sindicato dos Jornalistas da Venezuela acredita que o profissional é uma das duas pessoas que Maduro anunciou terem sido presas por relação com os apagões de energia ocorridos nos últimos dias no país.
O jornalista Luís Carlos Díaz, de 34 anos, foi detido na noite de segunda-feira por agentes do governo do presidente Nicolás Maduro, segundo sua mulher, Naky Soto. O Sindicato dos Jornalistas da Venezuela acredita que o profissional é uma das duas pessoas que Maduro anunciou terem sido presas por relação com os apagões de energia ocorridos nos últimos dias no país.
O presidente diz que a falta de energia foi provocada por ataques de hackers, agindo junto com o governo de Donald Trump. O Grupo de Lima, que reúne 14 países das Américas, inclusive o Brasil, culpou Maduro pelo problema.
Naky fez o último contato com o marido às 17h30min de segunda-feira. O jornalista avisou que estava a caminho de casa para descansar um pouco antes de assumir um programa ao vivo na Unión Radio, que duraria das 22h às 5h. Porém, ele não apareceu.
Na madrugada de ontem, agentes do serviço de inteligência do país, o Sebin, apreenderam computadores, pen drive, celulares e dinheiro da casa de Díaz. Em um vídeo, Naky diz que a casa foi revistada e que o jornalista estava presente e algemado. Ele relatou que sofreu agressões físicas durante sua detenção.
No local, agentes confirmaram que Diáz seria levado ao Helicoide. O edifício construído para ser um shopping center, em Caracas, vem sendo usado como prisão de presos políticos e comuns pelo Sebin. Em uma reportagem do jornal The Guardian, de 2017, o local foi descrito por ex-presos como "inferno na terra".
 
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO