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Venezuela

- Publicada em 10 de Março de 2019 às 01:00

Guaidó convoca novos atos contra o governo

O autodeclarado presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó, utilizou as redes sociais ontem para manter a mobilização contra o governo de Nicolás Maduro e para pedir que seus apoiadores continuem participando de protestos, apesar das dificuldades. O apelo ocorre no momento em que o país tenta se recuperar de um apagão, que atingiu Caracas e 22 dos 23 estados venezuelanos na quinta-feira. A energia elétrica e as linhas de comunicação ainda não foram restabelecidas em algumas regiões.
O autodeclarado presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó, utilizou as redes sociais ontem para manter a mobilização contra o governo de Nicolás Maduro e para pedir que seus apoiadores continuem participando de protestos, apesar das dificuldades. O apelo ocorre no momento em que o país tenta se recuperar de um apagão, que atingiu Caracas e 22 dos 23 estados venezuelanos na quinta-feira. A energia elétrica e as linhas de comunicação ainda não foram restabelecidas em algumas regiões.
Na sua conta pessoal no Twitter, Guaidó fez o pedido aos simpatizantes. "Temos de seguir focados, serão dias duros. O regime tentará nos dividir e desmobilizar", ressaltou o opositor, que já havia liderado manifestações no sábado. "A Venezuela segue rumo à vitória. Para que não nos tranquem nem bloqueiem, seguimos progressivamente", completou.
No sábado, o presidente Nicolás Maduro apontou os Estados Unidos como responsáveis pela pane elétrica que atingiu o país. Segundo ele, o objetivo das forças imperialistas é desestabilizar seu governo por meio de sabotagem cibernética.
 

Apagão causou a morte 15 doentes renais, afirma ONG

A ONG Codevida, que atua na Venezuela, informou que 15 doentes renais morreram nos últimos dias no país, em decorrência da falta de diálise. O apagão que atingiu o país afetou o funcionamento dos aparelhos. A entidade receia que o número de vítimas aumente, porque quase todas as unidades de diálise venezuelanas estão paralisadas.
Segundo a organização, as mortes foram registradas nas regiões de Zulia, Trujillo e Caracas. De acordo com a ONG, 48 crianças dependem de unidade de diálise pediátrica.
No Twitter da organização, o diretor da Codevida, Francisco Valencia, afirmou que há 129 unidades de diálises para atender a 10,2 mil pessoas no país. Ele alertou que faltam energia e luz.