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Internacional

- Publicada em 05 de Março de 2019 às 01:00

Brasileira que arrancou boné de apoiador de Trump pode ser deportada

A brasileira Rosiane Santos, 41 anos, corre risco de ser deportada por ter arrancado o boné com um slogan usado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de um jovem que teria feito comentários contra imigrantes em um restaurante mexicano em Falmouth, Massachusetts. O episódio ocorreu em 15 de fevereiro, mesmo dia em que o republicano decidiu declarar emergência nacional para contornar o Congresso e obter recursos para construir um muro na fronteira com o México.
A brasileira Rosiane Santos, 41 anos, corre risco de ser deportada por ter arrancado o boné com um slogan usado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de um jovem que teria feito comentários contra imigrantes em um restaurante mexicano em Falmouth, Massachusetts. O episódio ocorreu em 15 de fevereiro, mesmo dia em que o republicano decidiu declarar emergência nacional para contornar o Congresso e obter recursos para construir um muro na fronteira com o México.
O advogado Drew Segadelli, que representa a brasileira no caso, afirma que Bryton Turner, de 23 anos, a provocou. Turner usava um boné com a frase "Make America great again" ("Torne a América grande de novo", em tradução livre), slogan da campanha eleitoral de Trump.
"Ele a estava chamando de burra e falando outras coisas contra imigrantes, querendo forçar uma reação", disse Segadelli. Em determinado momento, alegou o advogado, Turner teria dito a Rosiane que o presidente ia conseguir o dinheiro para construir o muro e mandar os imigrantes de volta para casa.
O jovem gravou parte da discussão em seu celular. No vídeo, ele disse estar apenas sentado e tentando fazer uma refeição. A brasileira aparece e tira o boné dele. "Pessoas assim, esse é o problema, esse é o problema com a América hoje", afirmou. "São ignorantes. Elas querem atacar pessoas que são educadas."
Um funcionário do restaurante ouvido pela emissora 7News defendeu Turner e disse que o jovem só pediu seu prato e que não teria feito nada para provocar Rosiane.
Após ser presa, a brasileira foi levada à custódia do Serviço de Alfândega e Proteção das Fronteiras, depois que os agentes descobriram que ela tinha um visto de turismo expirado em 1994. Rosiane diz ter chegado aos Estados Unidos com 16 anos, e que seus pais e irmãos conseguiram a cidadania norte-americana. Recentemente, se casou com um cidadão do país, Emmanuel Santos, e deu entrada no pedido do green card.
A audiência do processo envolvendo as acusações criminais está marcada para 26 de março. Já a ação na corte de imigração ainda não tem previsão para acontecer.
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