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Internacional

- Publicada em 05 de Março de 2019 às 01:00

Em reunião com líderes sindicais, Guaidó promete melhora salarial

Opositor ainda prometeu adotar uma lei de anistia

Opositor ainda prometeu adotar uma lei de anistia


FEDERICO PARRA /AFP/JC
O autodeclarado presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó, reuniu-se ontem na Assembleia Nacional, o Parlamento do país, com líderes sindicais. No encontro, prometeu adotar uma lei de anistia, um esforço coletivo do governo interino para trabalhar por contratos coletivos, melhores salários, sindicatos livres e autônomos. "Todos sabem da censura e do medo por que têm passado. Vamos convocar reuniões com cada central, cada sindicato, cada ministério e cada agremiação", afirmou.
O autodeclarado presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó, reuniu-se ontem na Assembleia Nacional, o Parlamento do país, com líderes sindicais. No encontro, prometeu adotar uma lei de anistia, um esforço coletivo do governo interino para trabalhar por contratos coletivos, melhores salários, sindicatos livres e autônomos. "Todos sabem da censura e do medo por que têm passado. Vamos convocar reuniões com cada central, cada sindicato, cada ministério e cada agremiação", afirmou.
Ele já havia mencionado também o perdão para os funcionários públicos e militares. "Hoje, nossos empregados públicos estão sequestrados pela ditadura", disse. "Aqui, os trabalhadores não querem nada de presente, querem ter um salário digno."
Guaidó retornou na segunda-feira à Venezuela, depois de visitar cinco países da América do Sul - Colômbia, Brasil, Paraguai, Argentina e Equador. Ameaçado de prisão e sanções, o líder opositor liderou uma manifestação contra Maduro que reuniu milhares de pessoas em Caracas no mesmo dia de sua volta ao país.
Nas redes sociais, sem mencionar o retorno do rival, o presidente Nicolás Maduro sinalizou que se manterá no poder. Ele criticou indiretamente o apoio internacional a Guaidó.
"O mundo é testemunha excepcional de uma Venezuela que enfrenta as agressões imperiais e segue em frente com dignidade. Continuaremos a manter a bandeira dos povos livres que levantam suas vozes contra a interferência imperial", disse o presidente venezuelano, em sua conta pessoal do Twitter.
Também ontem, o governo Maduro lembrou o aniversário de seis anos de morte do ex-presidente Hugo Chávez. O local onde está enterrado o corpo dele, em Caracas, foi aberto à visitação pública, com uma programação de homenagens que incluiu exibição de vídeos e atividades musicais e esportivas.
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