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Internacional

- Publicada em 04 de Março de 2019 às 15:47

Guaidó retorna à Venezuela após digressão pela América do Sul

Juan Guaidó acena para militantes venezuelanos após sua chegada em Caracas

Juan Guaidó acena para militantes venezuelanos após sua chegada em Caracas


RONALDO SCHEMIDT/AFP/JC
Agência Estado
O líder da oposição na Venezuela e presidente da Assembleia Nacional do país, Juan Guaidó, retornou à Venezuela nesta segunda-feira depois de desafiar uma proibição de viagem imposta por um tribunal no mês passado e de viajar para fora do país, estabelecendo um confronto com o governo do presidente Nicolás Maduro. Guaidó conclamou os seus apoiadores para uma demonstração de "grande força e determinação". Ele pediu às pessoas que encham as ruas das cidades de todo o país no sábado para protestar contra Maduro.
O líder da oposição na Venezuela e presidente da Assembleia Nacional do país, Juan Guaidó, retornou à Venezuela nesta segunda-feira depois de desafiar uma proibição de viagem imposta por um tribunal no mês passado e de viajar para fora do país, estabelecendo um confronto com o governo do presidente Nicolás Maduro. Guaidó conclamou os seus apoiadores para uma demonstração de "grande força e determinação". Ele pediu às pessoas que encham as ruas das cidades de todo o país no sábado para protestar contra Maduro.
Guaidó chegou ao Aeroporto Internacional de Maiquetia, perto da capital venezuelana Caracas, às 12h22 (13h22 em Brasília). Ele retornou ao país depois de atravessar a fronteira para a Colômbia no mês passado para supervisionar um plano fracassado apoiado pelos EUA para fornecer ajuda humanitária à Venezuela.
Maduro ameaçou prender Guaidó, que é reconhecido como presidente interino da Venezuela por mais de 50 países, incluindo os EUA, por desobedecer a proibição de viagem. O presidente da Assembleia Nacional afirma que ele é o legítimo presidente interino do país porque a reeleição de Maduro no ano passado foi inválida. Guaidó disse que passou pelas verificações de imigração venezuelanas sem problemas.
Diplomatas ocidentais, inclusive da França, da Alemanha e dos EUA, aguardaram o líder no aeroporto como demonstração de apoio. "Viemos para ter certeza de que eles não vão ameaçar a integridade física e a liberdade de movimento do presidente Guaidó", disse o embaixador da França na Venezuela, Romain Nadal, no aeroporto, onde o líder da oposição foi cercado por apoiadores gritando o seu nome. "Se eles violarem os direitos do presidente Guaido, a tensão aumentará no país."
Depois de visitar as capitais sul-americanas, Guaidó prometeu voltar a Caracas para liderar um movimento de oposição revigorado. O seu retorno coloca Maduro em uma posição difícil. O governo Trump disse que tomaria medidas rápidas contra Maduro se algo acontecesse com Guaidó. Mas Maduro corre o risco de parecer fraco com aliados e militares se permitir que o presidente da Assembleia Nacional entre na Venezuela sem impedimentos.
Líderes da oposição afirmaram que Maduro só tem o uso da força para garantir a sua sobrevivência política. "Ele perdeu toda legitimidade", disse Julio Borges, que está exilado na Colômbia e ajudou a planejar o retorno de Guaidó. "A única força que ele pode extrair é a força bruta, e isso o enfraquece no final."
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