Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Internacional

- Publicada em 03 de Março de 2019 às 16:52

Governo venezuelano sinaliza que está aberto a dialogar, mas impõe condições

Agência Estado
O governo venezuelano sinalizou que está aberto a negociar com a oposição, mas para isso impôs cinco condições, entre as quais estão a não interferência de outros países nos assuntos internos do país e o respeito a soberania da Venezuela. Os outros pontos são: respeito ao direito a paz do país; retirada de sanções e o estabelecimento de um mecanismo para dirimir por meios pacíficos as diferenças entre governo e oposição.
O governo venezuelano sinalizou que está aberto a negociar com a oposição, mas para isso impôs cinco condições, entre as quais estão a não interferência de outros países nos assuntos internos do país e o respeito a soberania da Venezuela. Os outros pontos são: respeito ao direito a paz do país; retirada de sanções e o estabelecimento de um mecanismo para dirimir por meios pacíficos as diferenças entre governo e oposição.
A proposta foi anunciada pelo vice-presidente para Comunicação, Cultura e Turismo da Venezuela, Jorge Rodríguez, em entrevista à agência russa Sputnik Nóvosti, publicada por ele em sua página na internet neste sábado e reproduzida pela Agência Venezuelana de Notícias.
O autoproclamado presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó, já anunciou que retorna para casa após concluir a visita ao Equador, elevando a perspectiva de um confronto com o governo que tenta derrubar. "Estou anunciando meu retorno para casa", disse após encontro com o presidente equatoriano, Lenín Moreno. Guaidó também convocou protestos na Venezuela para a segunda-feira e terça-feira, dias que coincidem com a temporada de Carnaval no país.
Guaidó, que desde que se autoproclamou presidente interino da Venezuela já teve sua autoridade reconhecida pelos EUA e outros 50 países, não comentou o exato horário de seu retorno. Seu porta-voz, Edward Rodriguez, disse que "é possível" que seja na segunda-feira.
"Temos pouco a celebrar e muito a fazer", disse Guaidó, que recentemente visitou os presidentes do Brasil, Paraguai e Argentina em uma campanha que elevou a pressão pela renúncia do presidente venezuelano Nicolás Maduro. Agora, com seu retorno existe a possibilidade de que as autoridades venezuelanas tentem prendê-lo.
O líder da oposição diz que busca uma "transição pacífica" que irá permitir ao país superar a crise política e humanitária. No final de semana passado, Guaidó coordenou esforços para o envio ao país de ajuda humanitária vinda da Colômbia e do Brasil, mas forças de segurança leais a Maduro bloquearam a entrada dos suprimentos.
Maduro tem acusado o movimento de Guaidó como parte de uma trama arquitetada pelos EUA para derrubá-lo.
Moreno, que se reuniu com Guaidó na cidade costeira de Salinas (no Equador), disse que apoia a tentativa do líder de oposição de trazer uma "mudança democrática" para a Venezuela. 
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO