Juan Guaidó, que viaja com a mulher, Fabiana Rosales, disse que a avó da esposa, com quem o casal deixou a filha pequena, recebeu ameaças, assim como outros familiares. Também ressaltou que pretende voltar à Venezuela o mais rapidamente possível, porque não quer dar mostras de que esteja buscando refúgio em outro país nem que esteja tendo dificuldades para entrar. "Além disso, a minha batalha tem de ser dada de dentro da Venezuela, e não de fora", argumentou.
O líder opositor se autoproclamou presidente em 23 de fevereiro. Desde então, os países que o apoiam, liderados pelos EUA, apertaram o cerco contra Maduro.
Um discurso do chanceler chavista, Jorge Arreaza, proferido ontem no Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU), foi boicotado por diplomatas de mais de 20 países. Em Genebra, Arreaza pediu à ONU uma reunião entre o presidente norte-americano, Donald Trump, e o presidente Nicolás Maduro para "tentar encontrar pontos em comum e explicar suas diferenças".