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Internacional

- Publicada em 27 de Fevereiro de 2019 às 01:00

Juan Guaidó chega ao Brasil para encontro com Jair Bolsonaro

Juan Guaidó, reconhecido por mais de 50 países como presidente interino da Venezuela, chegou ontem, por volta das 22h, ao Brasil. O plano do líder opositor é fazer uma visita de agradecimento ao presidente Jair Bolsonaro e conversar sobre temas relacionados a uma possível transição em seu país.
Juan Guaidó, reconhecido por mais de 50 países como presidente interino da Venezuela, chegou ontem, por volta das 22h, ao Brasil. O plano do líder opositor é fazer uma visita de agradecimento ao presidente Jair Bolsonaro e conversar sobre temas relacionados a uma possível transição em seu país.
O Brasil, junto à Colômbia e com a coordenação dos Estados Unidos, ajudou na tentativa frustrada de entrada de ajuda humanitária no país vizinho. Outro tema que Guaidó e seus assessores devem tratar é sobre seu retorno à Venezuela, uma vez que o opositor estava impedido de sair do país pelo governo de Nicolás Maduro.
Em entrevista ao jornal colombiano El Tiempo, Guaidó disse que pretende voltar pelo aeroporto de Maiquetía, em Caracas, de maneira aberta, "como tem de ser", mas que sabe das dificuldades. Conforme apurou o jornal Folha de S.Paulo, a equipe de Guaidó trabalha com três possibilidades. A primeira seria enfrentar o regime entrando por Maiquetía. "Se algo acontecer comigo, a reação internacional seria imensa", declarou o opositor.
A segunda seria voltar como saiu, pelas trilhas clandestinas da fronteira entre Venezuela e Colômbia, na região de Cúcuta. A opção, porém, é perigosa. A área tem a presença de paramilitares colombianos, coletivos e forças de segurança do chavismo, além de guerrilheiros do Exército de Libertação Nacional, guerrilha colombiana alojada em parte do lado venezuelano da fronteira e pró-Maduro.
Guaidó contou à Folha de S.Paulo que levou mais de 40 horas para cruzar a fronteira e que teve a ajuda de contatos nas Forças Militares. Agora, porém, as atenções de Maduro sobre seus passos seriam maiores. A terceira opção seria via fronteira brasileira, o que deve ser tratado com Bolsonaro.
Após acompanhar, em Cúcuta, a tentativa frustrada de entrada de ajuda humanitária, Guaidó participou, na segunda-feira, da reunião do Grupo de Lima, em Bogotá, que discutiu a crise na Venezuela. Apesar das duras críticas a Maduro, a declaração final do fórum que reúne 14 países das Américas descartou qualquer intervenção militar.
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