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Internacional

- Publicada em 20 de Fevereiro de 2019 às 01:00

'Bolsonaro uruguaio' desponta como possível zebra

A corrida presidencial uruguaia começa a esquentar com os anúncios das pré-candidaturas. Em um cenário em que os eleitores escolherão entre dar continuidade aos 14 anos de governo da esquerdista Frente Ampla ou optar pela alternância com alguma força de centro ou de direita, surge um opositor com o discurso de "correr por fora da política tradicional".
A corrida presidencial uruguaia começa a esquentar com os anúncios das pré-candidaturas. Em um cenário em que os eleitores escolherão entre dar continuidade aos 14 anos de governo da esquerdista Frente Ampla ou optar pela alternância com alguma força de centro ou de direita, surge um opositor com o discurso de "correr por fora da política tradicional".
Já popularmente chamado pelos locais de "Bolsonaro uruguaio" ou "Macri uruguaio", o bilionário empresário Juan Sartori, de 38 anos, apresenta-se como um pré-candidato que promete acabar com o excesso de gastos sociais do atual governo, tornar o Mercosul mais flexível e menos ideologizado, e romper com um governo de esquerda que, segundo ele, tornou a administração do país uma máquina lenta e ultrapassada.
As linhas de seu discurso são ainda bastante genéricas, mas é inevitável ver semelhanças com os presidentes brasileiro e argentino. Como o último, Sartori pertence a uma das famílias mais ricas do país e diz, assim como prometia Macri, que não quer a presidência "para me mostrar publicamente e depois tirar proveito para meus negócios".
Sartori é fundador da Union Group, uma empresa de gestão de investimentos, principalmente na área agropecuária, de onde vêm os principais produtos que o Uruguai exporta. A Union Group também atua nas áreas energética, de mineração, gás e construção de infraestrutura. Assim como Macri, é ligado ao mundo do futebol, sendo um dos principais acionistas do time britânico Sunderland. É casado com Ekaterina Rybolovleva, filha de um magnata russo dono da empresa de fertilizantes Uralkali e do time francês de futebol Mônaco.
O magnata deve disputar as prévias pelo Partido Nacional, de centro-direita, e concorrer com Luis Lacalle Pou - perdedor nas últimas eleições -, nas primárias, que ocorrem em junho.
Segundo a imprensa, Jair Bolsonaro teria dito a Sartori que "varresse a esquerda do Uruguai". Questionado sobre a veracidade da frase, Sartori disse que teve um "ótimo diálogo" com o brasileiro.
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