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Internacional

- Publicada em 18 de Fevereiro de 2019 às 01:00

'O silêncio não é aceitável', diz arcebispo

Igreja está sob mau tempo em razão de denúncias contra seus membros

Igreja está sob mau tempo em razão de denúncias contra seus membros


MASTRANGELO REINO/FOLHAPRESS/JC
O Vaticano promoveu ontem uma entrevista coletiva para informar como será o encontro "A proteção das crianças na Igreja", que discutirá as denúncias de abusos cometidos por religiosos contra crianças e adolescentes, nos dias 21 a 24. Participarão representantes de conferências episcopais de 130 países e integrantes de grupos de vítimas. O Papa Francisco fará a abertura e o encerramento do encontro.

O Vaticano promoveu ontem uma entrevista coletiva para informar como será o encontro "A proteção das crianças na Igreja", que discutirá as denúncias de abusos cometidos por religiosos contra crianças e adolescentes, nos dias 21 a 24. Participarão representantes de conferências episcopais de 130 países e integrantes de grupos de vítimas. O Papa Francisco fará a abertura e o encerramento do encontro.

O secretário da Congregação para a Doutrina da Fé e membro da Comissão Organizadora, arcebispo de Malta Charles J. Scicluna, disse que o silêncio é inaceitável. "A negação é um mecanismo primitivo, mas devemos nos afastar do código de silêncio, quebrar a cumplicidade, porque o silêncio não é aceitável." O arcebispo destacou que, quando se trata de "proteger a inocência", não é possível desistir. "A Igreja é um lugar seguro para todos, especialmente para as crianças", ressaltou. Segundo Scicluna, "não basta publicar os números, é preciso um estudo aprofundado para dar um contexto".

Pela organização do encontro, os três dias de discussão serão dedicados a um tema específico: a responsabilidade dos bispos. Os participantes vão assistir três reportagens por dia seguidas de perguntas e respostas e trabalhos em grupo. Haverá, ainda, testemunhos dos sobreviventes e momentos de oração, na abertura e no encerramento do dia. O Papa abrirá e fechará os trabalhos. O encontro ocorre dias depois de o Papa Francisco expulsar o ex-cardeal e arcebispo emérito de Washington (EUA), Theodore McCarrick, de 88 anos.

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