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Internacional

- Publicada em 30 de Janeiro de 2019 às 17:16

Maduro discursa para militares e critica desertores

De acordo com Maduro, há um movimento de pressão para dividir os militares venezuelanos

De acordo com Maduro, há um movimento de pressão para dividir os militares venezuelanos


FEDERICO PARRA/AFP/JC
Agência Brasil
Em um encontro com oficiais e praças das Forças Armadas da Venezuela, o presidente Nicolás Maduro criticou nesta quarta-feira (30) os militares que desertaram e passaram a apoiar o governo interino. De acordo com Maduro, há um movimento de pressão, a partir da Colômbia, para dividir os militares venezuelanos.
Em um encontro com oficiais e praças das Forças Armadas da Venezuela, o presidente Nicolás Maduro criticou nesta quarta-feira (30) os militares que desertaram e passaram a apoiar o governo interino. De acordo com Maduro, há um movimento de pressão, a partir da Colômbia, para dividir os militares venezuelanos.
"Mercenários da oligarquia colombiana [que] conspiram a partir da Colômbia para dividir a Força Armada Nacional Bolivariana", ressaltou. "Temos de ter uma Força Armada consolidada, unida ao povo, protegendo o povo, mobilizada para a defesa."
Ao discursar para os militares, em Caracas, Maduro apelou: "[Temos de] garantir que nosso território nunca será tocado pela planta insolente do imperialismo americano". O presidente afirmou que há uma família militar. "Temos de ter uma Força Armada consolidada, unida ao povo, protegendo o povo, mobilizada para a defesa."
Ao longo desta semana, Maduro visitou várias unidades militares na região de Caracas e nos estados de Yaracuy e Aragua. Segundo a imprensa oficial, a iniciativa do presidente faz parte de uma série de exercícios militares em comemoração aos 200 anos do Congresso de Angostura.
Os exercícios militares se intensificaram nos últimos dias, depois que o deputado federal Juan Guaidó se autoproclamou presidente interino da República. A iniciativa conta com apoio de boa parte da comunidade internacional, inclusive o Brasil.
Na última terça (29) a Procuradoria Geral da República da Venezuela pediu à Suprema Corte do país para proibir Guaidó de deixar a região e bloquear seus bens e contas bancárias.
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