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Internacional

- Publicada em 23 de Janeiro de 2019 às 01:00

Jornalista afirma ter sofrido tortura psicológica na Nicarágua

Presa desde 21 de dezembro por criticar o ditador nicaraguense, Daniel Ortega, a jornalista Lucía Pineda Ubau, da emissora 100% Notícias, passou por sessões de tortura psicológica, nas quais foi interrogada mais de 30 vezes na tentativa de ser persuadida a gravar um vídeo pedindo desculpas ao líder do país. A revelação foi feita por seu irmão, Alejandro Ubau, que só pôde visitar a irmã na terça-feira, um mês após a prisão.
Presa desde 21 de dezembro por criticar o ditador nicaraguense, Daniel Ortega, a jornalista Lucía Pineda Ubau, da emissora 100% Notícias, passou por sessões de tortura psicológica, nas quais foi interrogada mais de 30 vezes na tentativa de ser persuadida a gravar um vídeo pedindo desculpas ao líder do país. A revelação foi feita por seu irmão, Alejandro Ubau, que só pôde visitar a irmã na terça-feira, um mês após a prisão.
Diretora de imprensa da emissora, Lucía foi levada pelas forças de repressão da ditadura junto com o diretor do canal, Miguel Mora. Ambos estão detidos, ainda sem julgamento, na penitenciária chamada de El Chipote, em celas comuns, com outros presos.
Ubau disse que a irmã foi pressionada a gravar a mensagem em que pedia perdão a Ortega e à polícia, e que ela "se negou rotundamente a fazê-lo". Por conta disso, passou uma semana em uma solitária e, agora, está em uma cela comum. O irmão acrescentou que ela pediu que se transmitisse "uma mensagem de resistência, fé e de oração por todos os presos políticos desta ditadura".
A Justiça nicaraguense, controlada por Ortega, acusa Lucía de "provocação e conspiração para cometer atos terroristas, além de incitar ao ódio por razões de discriminação política".
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