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Internacional

- Publicada em 17 de Janeiro de 2019 às 16:31

Explosão na Colômbia deixa mortos e feridos; autoridades suspeitam de atentado

Pessoas afetadas pela explosão na academia de polícia Escola General Santander, em Bogotá

Pessoas afetadas pela explosão na academia de polícia Escola General Santander, em Bogotá


JUAN BARRETO/AFP/JC
Agência Estado
Um carro explodiu dentro da academia de polícia Escola General Santander, em Bogotá, na Colômbia, na manhã desta quinta-feira (17), deixando pelo menos nove mortos e mais de vinte feridos, segundo informações dos jornais colombianos. As autoridades suspeitam que tenha sido um atentado terrorista com carro-bomba.
Um carro explodiu dentro da academia de polícia Escola General Santander, em Bogotá, na Colômbia, na manhã desta quinta-feira (17), deixando pelo menos nove mortos e mais de vinte feridos, segundo informações dos jornais colombianos. As autoridades suspeitam que tenha sido um atentado terrorista com carro-bomba.
O veículo que explodiu estava dentro da escola, que forma os oficiais da Polícia Nacional da Colômbia, por volta das 9h48 do horário local. Imagens mostraram o carro em chamas. Ambulâncias e helicópteros estão no local. Testemunhas disseram que ouviram uma explosão que destruiu as janelas de prédios próximos da escola.
O presidente Ivan Duque classificou o episódio como "um ataque miserável" e falou que a Colômbia não irá se curvar à violência. "Todos os colombianos rejeitamos o terrorismo e estamos unidos para combatê-lo", publicou em rede social.
Autoridades não sabem quem foi o autor do ataque. Recentemente, rebeldes da guerrilha de extrema esquerda do Exército de Libertação Nacional (ELN) têm aumentado os ataques em alvos de polícia na Colômbia em meio a uma disputa com Ivan Duque sobre como reiniciar as conversas sobre acordos de paz. Desde que ele tomou posse em agosto de 2018, ele se recusou a negociar um cessar-fogo.
O ELN era considerado uma ameaça militar menor que as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), cujo acordo de paz feito em 2016 desarmou os 7 mil guerrilheiros. Por décadas, moradores de Bogotá viveram sob atentados de bombas de rebeldes de extrema esquerda ou pelo cartel de drogas de Pablo Escobar.
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