Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Internacional

- Publicada em 16 de Janeiro de 2019 às 01:00

Theresa May sobrevive a voto de desconfiança no Parlamento

Corbyn (de costas), do Partido Trabalhista, rejeita Brexit sem acordo

Corbyn (de costas), do Partido Trabalhista, rejeita Brexit sem acordo


/PRU/AFP/JC
A primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, sobreviveu a uma moção de desconfiança na Câmara dos Comuns nesta quarta-feira, um dia depois de sofrer o maior revés de um chefe de Governo no Parlamento britânico, com a rejeição de seu plano para o Brexit, a saída do país da União Europeia (UE), por uma diferença de 230 votos. Ontem, a margem foi bem mais estreita. Votaram a favor de May 325 parlamentares, contra 306 que preferiam uma troca de comando.
A primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, sobreviveu a uma moção de desconfiança na Câmara dos Comuns nesta quarta-feira, um dia depois de sofrer o maior revés de um chefe de Governo no Parlamento britânico, com a rejeição de seu plano para o Brexit, a saída do país da União Europeia (UE), por uma diferença de 230 votos. Ontem, a margem foi bem mais estreita. Votaram a favor de May 325 parlamentares, contra 306 que preferiam uma troca de comando.
Do outro lado do Canal da Mancha veio mais uma boia de salvação para a líder conservadora. Com a anuência de Alemanha e França, burocratas europeus já desenham um plano para adiar, até 2020, o desligamento britânico, por ora programado para o dia 29 de março. A informação é do jornal inglês The Times.
Além disso, o negociador-chefe pelo lado da UE, Michel Barnier, disse que, se May recuar em algumas de suas "linhas vermelhas", como a oposição à permanência do Reino Unido na união aduaneira do bloco após o Brexit, os europeus poderiam "responder favoravelmente". No entanto, a premiê indicou que não pretende voltar atrás nesse ponto.
"O povo britânico votou pelo fim da livre circulação de pessoas (indo e vindo da Europa) e por uma política comercial independente. Cabe a este Parlamento garantir que entreguemos isso a ele", afirmou May. A união aduaneira impediria o governo de fechar acordos comerciais por conta própria, comprometendo a independência preconizada pela primeira-ministra.
May confirmou que o governo voltará ao Parlamento na segunda-feira com uma nova proposta de acordo de saída do bloco. Já o líder do Partido Trabalhista, Jeremy
Corbyn, o mesmo que, no dia anterior, anunciou a moção de desconfiança, afirmou que "o governo deve descartar a possibilidade de um Brexit sem acordo".
 
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO