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Internacional

- Publicada em 02 de Janeiro de 2019 às 01:00

Estados Unidos e Israel oficializam saída da Unesco

Com a chegada de 2019, Estados Unidos e Israel oficializaram sua saída da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). A medida foi anunciada em 2017, ganhando efeito concreto ontem. De acordo com a rede pública alemã Deutsche Welle, os dois países justificaram a decisão citando o que alegam ser um viés contrário a Israel e suas políticas adotado pela organização.
Com a chegada de 2019, Estados Unidos e Israel oficializaram sua saída da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). A medida foi anunciada em 2017, ganhando efeito concreto ontem. De acordo com a rede pública alemã Deutsche Welle, os dois países justificaram a decisão citando o que alegam ser um viés contrário a Israel e suas políticas adotado pela organização.
Na ocasião do anúncio, o governo dos EUA divulgou comunicado mencionando o que chamou de "viés contínuo anti-Israel da Unesco" e a "necessidade de reformas na instituição". No texto, a Casa Branca disse que continuaria acompanhando os trabalhos do órgão, mas na condição de observador.
A diretora-geral da Unesco, Irina Bokova, lamentou a decisão. "No momento em que a luta contra o extremismo violento exige um renovado investimento na educação, no diálogo entre as culturas para evitar o ódio, é profundamente lamentável que os Estados Unidos se retirem da agência das Nações Unidas que lidera essas questões", disse, em comunicado oficial.
A controvérsia entre as duas nações e a instituição vem desde o início da década. Em 2011, a Unesco reconheceu a Palestina como Estado independente. Naquele ano, os EUA pararam de repassar as cotas como Estado-membro. Desde então, o país está na condição de integrante da Unesco, mas sem exercício de voto por não contribuir financeiramente.
Segundo a Deutsche Welle, Israel também reduziu os repasses às Nações Unidas, especialmente após decisões da Unesco relacionadas a locais reconhecidos como patrimônios do povo palestino.
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