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Internacional

- Publicada em 14 de Dezembro de 2018 às 08:54

Imprensa da Itália destaca pedido de prisão de Battisti e possível extradição

Iniciativa tem apoio de presidente Jair Bolsonaro, que deverá decidir por entrega de italiano

Iniciativa tem apoio de presidente Jair Bolsonaro, que deverá decidir por entrega de italiano


REGINALDO CASTRO/AFP/JC
Agência Brasil
A imprensa italiana destaca nesta sexta-feira (14) a decisão do ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), de mandar prender o italiano Cesare Battisti, de 64 anos, apontado como terrorista. A medida abre espaço para a extradição, iniciativa que conta com o apoio do presidente eleito, Jair Bolsonaro, e é elogiada pelas autoridades da Itália.
A imprensa italiana destaca nesta sexta-feira (14) a decisão do ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), de mandar prender o italiano Cesare Battisti, de 64 anos, apontado como terrorista. A medida abre espaço para a extradição, iniciativa que conta com o apoio do presidente eleito, Jair Bolsonaro, e é elogiada pelas autoridades da Itália.
O Corriere della Sera, um dos principais jornais impressos do país, disse que a prisão pode ocorrer "imediatamente". Atualmente, o italiano mora em casa de amigos em Cananeia, no interior de São Paulo.
Battisti foi condenado na Itália por quatro homicídios, cometidos quando integrava o grupo Proletariados Armados pelo Comunismo. Ele chegou ao Brasil em 2004, onde foi preso três anos depois.
O jornal ressalta o risco de fuga de Battisti. Lembra que ele tentou escapar para a Bolívia e foi detido por estar com dinheiro não declarado. O Corriere destaca ainda que a decisão de Fux deixa a critério do presidente da República a possibilidade de extradição.
A decisão está nas mãos do presidente Michel Temer até o dia 31. Depois, a partir de 1º de janeiro de 2019, a medida caberá a Bolsonaro. Ambos são favoráveis à extradição.
A RAI, emissora pública de televisão da Itália, informa que a decisão de Fux revoga a medida em favor de Battisti. A emissora lembra que a iniciativa foi motivada por um pedido da procuradora-geral da República, Raquel Dodge, para "evitar o risco de fuga e garantir uma possível extradição".
Segundo a reportagem, o Supremo, no passado, manifestou ser favorável à extradição de Battisti em 2010, mas o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva autorizou a permanência dele no país.
O primeiro-ministro italiano, Matteo Salvini, em outubro, elogiou a possibilidade de extradição. Battisti vive no Brasil desde 2009.
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