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Internacional

- Publicada em 10 de Dezembro de 2018 às 16:32

Ex-presidente do Paraguai prestará depoimento sobre doleiro brasileiro

A convocação de Cartes foi anunciada pelo titular da comissão

A convocação de Cartes foi anunciada pelo titular da comissão


MARCELO CAMARGO/AGÊNCIA BRASIL/JC
Agência Brasil
O ex-presidente do Paraguai Horacio Cartes (2013-2018), do Partido Colorado, foi convocado a prestar depoimento na sexta-feira (14) diante da comissão do Congresso que investiga as atividades do doleiro brasileiro Darío Messer, investigado por lavagem de dinheiro.
O ex-presidente do Paraguai Horacio Cartes (2013-2018), do Partido Colorado, foi convocado a prestar depoimento na sexta-feira (14) diante da comissão do Congresso que investiga as atividades do doleiro brasileiro Darío Messer, investigado por lavagem de dinheiro.
Os legisladores que integram a comissão decidiram convocar Cartes depois que seu nome foi citado pela ex-funcionária da Secretaria de Prevenção de Lavagem de Dinheiro e Bens (Seprelad), Raquel Cuevas, durante seu depoimento.
A convocação de Cartes foi anunciada pelo titular da comissão, senador colorado Rodolfo Friedmann, no Twitter.
Segundo o senador, durante depoimento, Raquel Cuevas afirmou que "o senhor Horacio Cartes figura dentro do reporte final do relatório (da Seprelad sobre Messer) de junho de 2017".
"Disse que faz parte do relatório e não acredito que tenha sido a respeito de um jogo de futebol, estamos falando de lavagem de dinheiro", comentou Friedmann após os depoimentos da manhã.
Durante a manhã, a comissão interrogou Raquel Cuevas e o ex-chefe de gabinete de Cartes, Juan Carlos López Moreira, que confirmou que conhecia Messer.
No entanto, Moreira declarou que nunca falou sobre Messer com o ex-presidente.
Messer está foragido e é procurado no Brasil por operações milionárias de lavagem de dinheiro que teriam movimentado US$ 1,6 bilhão em 52 países. Além disso, foi indiciado à revelia no Paraguai.
A procuradoria paraguaia alega que Messer, seu filho e um primo de Cartes teriam realizado operações irregulares no Paraguai em um montante de US$ 40 milhões por meio de três empresas das quais eram acionistas.
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