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Internacional

- Publicada em 25 de Novembro de 2018 às 11:21

União Europeia aprova acordo do Brexit e texto segue para Parlamento britânico

May negocia com o Parlamento britânico os termos oferecidos pela União Europeia

May negocia com o Parlamento britânico os termos oferecidos pela União Europeia


PHILIPPE LOPEZ/AFP/JC
Agência Estado
Mais de dois anos após os britânicos votarem para se separar da União Europeia, a primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, e os líderes dos países-membros do bloco aprovaram na manhã deste domingo um acordo de 585 páginas que estabelece os termos do divórcio.
Mais de dois anos após os britânicos votarem para se separar da União Europeia, a primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, e os líderes dos países-membros do bloco aprovaram na manhã deste domingo um acordo de 585 páginas que estabelece os termos do divórcio.
O presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, comunicou o fato por meio de sua conta oficial no Twitter. "Os 27 membros da UE endossaram o Acordo de Retirada e a Declaração Política sobre as futuras relações entre UE e Reino Unido", escreveu Tusk no microblog.
Agora começa a parte mais difícil. Primeiro, May enfrenta a disputa política de sua vida para conquistar apoio para o acordo no seu próprio Parlamento, que deve votá-lo no começo de dezembro.
Dezenas de companheiros de seu Partido Conservador, bem como o Partido Trabalhista, ameaçaram rejeitar o pacto. Se May perder, ela terá de correr contra o relógio para renegociar os termos - e garantir sua aprovação - antes que o Reino Unido tenha de deixar o bloco, no dia 29 de março de 2019.
Porém, os líderes da União Europeia já avisaram que se o Parlamento britânico rejeitar o acordo, não serão oferecidas condições melhores.
O primeiro-ministro da Holanda, Mark Rutte, disse nesta manhã que o acordo foi "muito equilibrado", sem vencedores ou perdedores. Ele alertou que, se o Parlamento votar contra, Londres terá dificuldades para negociar novas mudanças.
Mesmo que o acordo do Brexit seja aprovado pelo Parlamento, o Reino Unido irá iniciar negociações - que provavelmente levarão anos - para estabelecer novas relações de comércio e segurança com a União Europeia. Isso porque quando o país votou a favor da saída, ele efetivamente decidiu desfazer quatro décadas de tomadas de decisão conjuntas - sobre leis e regulações que abrangiam desde o compartilhamento de informações sobre criminosos e terroristas até normas alimentares e impostos - que regem a relação do Reino Unido com seu maior parceiro comercial
Como resultado, a menos de quatro meses para o Brexit, a saída do Reino Unido da União Europeia continua como um salto no escuro, com empresas, bancos e famílias incertos de como se preparar.
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