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Internacional

- Publicada em 12 de Novembro de 2018 às 01:00

Líderes mundiais celebram os 100 anos do fim da Primeira Guerra

Cerimônia teve a participação de 72 chefes de Estado e de Governo

Cerimônia teve a participação de 72 chefes de Estado e de Governo


/LUDOVIC MARIN/AFP/JC
O Arco do Triunfo, em Paris, foi palco, ontem, das celebrações do centenário do fim da Primeira Guerra Mundial (1914-1918). A cerimônia contou com a participação de 72 chefes de Estado e de Governo que lembraram a morte de 9 milhões de civis e de quase 19 milhões de soldados. Depois, os líderes mundiais foram recebidos no Palácio de Versalhes.
O Arco do Triunfo, em Paris, foi palco, ontem, das celebrações do centenário do fim da Primeira Guerra Mundial (1914-1918). A cerimônia contou com a participação de 72 chefes de Estado e de Governo que lembraram a morte de 9 milhões de civis e de quase 19 milhões de soldados. Depois, os líderes mundiais foram recebidos no Palácio de Versalhes.
A cerimônia foi comandada pelo presidente francês, Emmanuel Macron, e contou com as presenças da chanceler da Alemanha, Angela Merkel, e dos presidentes dos Estados Unidos, Donald Trump; da Rússia, Vladimir Putin; e da Turquia, Recep Tayyip Erdogan. Por ter enviado ajuda, o Brasil foi o único país latino-americano convidado para participar das cerimônias solenes no Arco do Triunfo. No entanto, Brasília não respondeu ao convite. O Ministério das Relações Exteriores francês recebeu apenas a confirmação de que o embaixador brasileiro em Paris, Paulo César de Oliveira Campos, representaria o País.
O discurso do presidente francês tratou principalmente da crescente onda de populismo nos Estados Unidos e na Europa. Macron alertou contra os perigos do nacionalismo e, dirigindo-se a seus colegas, afirmou que os "demônios antigos" que causaram a Primeira Guerra Mundial e milhões de mortes estão crescendo mais forte.
"O patriotismo é exatamente o oposto do nacionalismo. O nacionalismo é uma traição ao patriotismo. Ao dizer 'nossos interesses primeiro', aconteça o que acontecer com os outros, você apaga a coisa mais preciosa que uma nação pode ter, aquilo que a torna viva, aquilo que faz com que seja grande e o que é mais importante: seus valores morais."
Trump já declarou ser nacionalista. Macron se estabeleceu como o desmembramento da Europa aos movimentos nacionalistas que atacam as abordagens globais, como aqueles que tomaram conta da Hungria e da Polônia.
No sábado, ainda dentro das celebrações, Macron e Merkel participaram de um encontro histórico em Compiègne, ao Norte de Paris, no mesmo lugar onde, 100 anos atrás, a Alemanha e as potências aliadas assinaram o acordo que encerrou o conflito. Foi a primeira reunião entre os líderes dos dois países no local.
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