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Internacional

- Publicada em 06 de Novembro de 2018 às 01:00

Avião da Lion Air teve problema de velocidade nos voos anteriores

Os dados da caixa-preta do avião da companhia aérea indonésia Lion Air que caiu na semana passada mostram que os últimos quatro voos da aeronave tiveram um problema de velocidade, informaram ontem os investigadores, depois que parentes das vítimas confrontaram o cofundador da empresa em um evento organizado pelas autoridades.

Os dados da caixa-preta do avião da companhia aérea indonésia Lion Air que caiu na semana passada mostram que os últimos quatro voos da aeronave tiveram um problema de velocidade, informaram ontem os investigadores, depois que parentes das vítimas confrontaram o cofundador da empresa em um evento organizado pelas autoridades.

O chefe do Comitê Nacional de Segurança em Transportes da Indonésia, Soerjanto Tjahjono, disse que a falha era similar em cada um dos quatro voos, incluindo a queda fatal em 29 de outubro, matando todos os 189 passageiros a bordo quando o avião mergulhou no Mar de Java minutos depois da decolagem. Problemas anteriores foram reportados e, "quando nós abrimos a caixa-preta, de fato, o problema técnico foi a velocidade em relação ao ar ou a velocidade do avião", informou Tjahjono.

No encontro com membros das famílias, ele disse que as informações baixadas do gravador de voo do avião foram consistentes com os relatórios de que a velocidade e a altitude da aeronave foram instáveis depois da decolagem no voo final. Mergulhadores ainda tentam buscar o gravador de voz da cabine do piloto.

Muitas famílias enfrentam a espera para que os desaparecidos sejam identificados. Até agora, somente 14 vítimas foram identificadas. Os parentes questionaram por que o Boeing 737 MAX 8, com apenas dois meses de uso, foi aprovado para voar depois de enfrentar problemas no voo de Bali a Jacarta em 28 de outubro. Nesse voo, uma rápida descida depois da decolagem assustou os passageiros.

"A Lion Air disse que o problema foi consertado. É verdade que o problema foi consertado?", questionou Bambang Sukandar, cujo filho estava no voo. "Se não foi, os técnicos no comando devem ser responsáveis", ressaltou. "Eles declararam que o avião estava aprovado para decolar novamente. Esses técnicos ruins precisam ser processados para prevenir que outros acidentes continuem na Indonésia."

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