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Eleições 2018

- Publicada em 30 de Outubro de 2018 às 01:00

Macron alfineta presidente eleito sobre possível saída do Acordo de Paris

O presidente francês, Emmanuel Macron, felicitou Jair Bolsonaro pela vitória na eleição do Brasil, mas, em um aceno ao discurso autoritário do capitão reformado e a declarações sobre a possível saída do País do acordo climático, mencionou "princípios democráticos" e disse esperar manter a cooperação no âmbito da "diplomacia ambiental".
O presidente francês, Emmanuel Macron, felicitou Jair Bolsonaro pela vitória na eleição do Brasil, mas, em um aceno ao discurso autoritário do capitão reformado e a declarações sobre a possível saída do País do acordo climático, mencionou "princípios democráticos" e disse esperar manter a cooperação no âmbito da "diplomacia ambiental".
"É no respeito a esses valores que a França deseja levar adiante sua cooperação com o Brasil, para enfrentar os grandes desafios contemporâneos do nosso planeta, tanto no campo da paz e da segurança internacionais quanto no da diplomacia ambiental e dos compromissos com o Acordo de Paris sobre o clima", diz o comunicado divulgado pelo Palácio do Eliseu.
Antes de Macron se pronunciar, a conta de seu partido (A República em Marcha) em uma rede social amanhecera com a seguinte mensagem: "O Brasil terá agora em seu comando um presidente orgulhosamente homofóbico, cético em relação ao aquecimento global, sexista e racista. Essa tragédia eleitoral nos força a agir. Não temos escolha, não podemos errar. (...) Progressistas de todos os países, uni-vos!".

China, Israel e Rússia defendem fortalecimento das relações bilaterais

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, e o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Lu Kang, parabenizaram ontem o presidente eleito do Brasil.
Em telegrama enviado a Jair Bolsonaro, Putin expressou "sua confiança no desenvolvimento de toda a gama de relações" entre os dois países, assim como na cooperação construtiva, no âmbito das Nações Unidas, do G-20 (grupo das economias mais desenvolvidas), dos Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) e de "outras estruturas multilaterais em interesse dos povos da Rússia e do Brasil".
Já Netanyahu disse que a eleição de Bolsonaro levará a uma "grande amizade" entre os povos do Brasil e de Israel, além de um estreitamento de laços entre os países. "Estamos esperando sua visita", afirmou.
O governo chinês também se manifestou sobre a confiança em aprofundar relações. "Esperamos que os dois países fortaleçam a cooperação dentro dos Brics e a cooperação multilateral, servindo ao interesse comum dos países em desenvolvimento e aos mercados emergentes", ressaltou Lu.

Colômbia sugere aliança com Bolsonaro para derrubar Maduro

A Colômbia está disposta a apoiar qualquer ação para derrubar o presidente venezuelano, Nicolás Maduro. "Se (o presidente eleito Jair) Bolsonaro ajudar a derrubar Maduro com uma intervenção militar, terá o apoio da Colômbia", disse um alto funcionário do governo de Iván Duque.
Segundo ele, a Colômbia não teria assinado o documento do Grupo de Lima que dizia "não" a uma intervenção militar porque Duque não a descarta, embora não queira ser o primeiro a engajar-se nela. "Se for (o presidente dos EUA, Donald) Trump, ou Bolsonaro, o primeiro a colocar os pés na Venezuela para derrubar Maduro, a Colômbia irá atrás sem vacilar." A mesma fonte disse que conversas no nível consular com Chile e Argentina estariam ocorrendo, mas que estes países se mostravam mais resistentes. "Duque confia que, estando essa operação em curso, com Brasil, Colômbia e talvez os EUA envolvidos, eles irão participar de alguma maneira. A região não pode mais suportar um agravamento da diáspora venezuelana."