Um dispositivo explosivo matou pelo menos 17 pessoas e feriu outras 50 em uma faculdade na cidade de Kerch, na Crimeia, nesta quarta-feira (17). Segundo a agência de notícias Tass, a maior parte das vítimas é estudantes.
Inicialmente o caso foi considerado um ato terrorista, mas após investigações autoridades consideraram tratar-se de um atentado em massa. O suspeito é Vladislav Roslyakov, de 18 anos, que entrou na escola com um rifle e teria atirado contra os colegas. Após os disparos, ele teria cometido suicídio.
O Comitê Nacional Antiterrorismo disse que a explosão, inicialmente atribuída a um vazamento de gás, foi causada por um dispositivo explosivo não identificado. O porta-voz do comitê, Andrei Przhezdomski, disse que soldados estão inspecionando o prédio em busca de outros explosivos.
O porta-voz do presidente russo, Dimitri Peskov, relatou que Putin instruiu investigadores e agências de inteligência a conduzir uma investigação completa e ofereceu condolências às famílias das vítimas.
O chefe da Crimeia, Serguei Aksyonov, e a ministra da Saúde russa, Veronika Skvortsova, se dirigiram à área para coordenar a assistência aos feridos. A Rússia anexou a Crimeia da Ucrânia em 2014, em um movimento que desencadeou sanções do Ocidente.