Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Internacional

- Publicada em 14 de Outubro de 2018 às 17:23

Macri perde até 2 pontos percentuais de aprovação popular na Argentina, indicam pesquisas

Os principais institutos de pesquisa argentinos divulgaram que a aprovação popular ao governo de Mauricio Macri está caindo a níveis preocupantes. Anunciados neste domingo (14), os levantamentos do instituto Management & Fit mostram que, dos 40% que o presidente tinha em março de 2018, agora restam 26%. Já os números do instituto Isonomia mostram uma queda de 60%, índice do presidente em dezembro de 2017, para 40% agora.
Os principais institutos de pesquisa argentinos divulgaram que a aprovação popular ao governo de Mauricio Macri está caindo a níveis preocupantes. Anunciados neste domingo (14), os levantamentos do instituto Management & Fit mostram que, dos 40% que o presidente tinha em março de 2018, agora restam 26%. Já os números do instituto Isonomia mostram uma queda de 60%, índice do presidente em dezembro de 2017, para 40% agora.
As cifras ainda são altas, maiores que as de vários líderes latino-americanos, mas o governo mostra-se preocupado pelo curto espaço de tempo em que se perderam de 15% a 20% de aprovação, isso a pouco mais de seis meses das eleições primárias e um ano antes da próxima eleição presidencial.
A avaliação dos estudos é que a queda se deu principalmente a partir de abril pelas demonstrações de instabilidade econômica, que Macri chama de "tormentas", quando o dólar disparou e os juros foram elevados a 60%.
O governo culpa o impacto que foi causado pela guerra comercial entre EUA e China nas moedas emergentes. Este foi especialmente mais forte na Argentina porque o país se encontra, ainda, muito dependente de financiamento externo para cobrir o déficit de 5% de seu orçamento.
A principal batalha do governo até o fim do ano é ter o orçamento para 2019 aprovado para o Congresso. Nele, estão medidas para chegar a zero no déficit fiscal e alguns outros ajustes. Enquanto o bloco do Mudemos, aliança governista, votará pelo orçamento, algumas lideranças de peronistas moderados, hoje sob o novo "selo" de "peronismo alternativo", têm colocado entraves para a aprovação do documento, pedindo em troca benefícios para as províncias que representam. Quanto ao kirchnerismo, que tem o maior número de cadeiras na Câmara dos Deputados, há uma forte tendência em rejeitar o documento.
Também na Câmara, novo golpe contra o governo foi a ameaça de que uma das principais aliadas de Macri, Elisa Carrió (Coalizão Cívica), uma das deputadas mais influentes na casa, começou a fazer duras críticas ao presidente. Ela carrega consigo boa parte do eleitorado de Macri.
Não ter o orçamento aprovado seria um baque forte para o governo, que atrelou o empréstimo de US$ 57 bilhões do FMI (Fundo Monetário Internacional) a essas reformas. Equipe da instituição que recentemente visitou o país não voltou com boas notícias --afirmou que agora calcula que a Argentina terá um encolhimento de 2,6% do PIB e uma inflação acumulada em 40% no fim de 2018. A entidade, porém, segue apoiando o país.
O governo passou a semana passada em reuniões para anunciar uma "agenda positiva", que deve incluir um congelamento do aumento de gás, que ia ser implementado agora, e anúncios de projetos para facilitar o acesso a moradias populares.
Folhapress
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO