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Internacional

- Publicada em 25 de Setembro de 2018 às 01:00

Argentina terá greve geral hoje

A Confederação Geral do Trabalho (CGT), movimentos sociais e partidos oposicionistas realizaram protesto contra o governo de Mauricio Macri ontem e marcaram para hoje uma greve geral na Argentina. Não funcionarão aeroportos, ônibus, metrô, trens interurbanos, serviços de abastecimento por caminhões, táxis, supermercados, hospitais, escolas e bancos.

A Confederação Geral do Trabalho (CGT), movimentos sociais e partidos oposicionistas realizaram protesto contra o governo de Mauricio Macri ontem e marcaram para hoje uma greve geral na Argentina. Não funcionarão aeroportos, ônibus, metrô, trens interurbanos, serviços de abastecimento por caminhões, táxis, supermercados, hospitais, escolas e bancos.

A medida vinha sendo negociada desde a semana passada, mas só foi ratificada na manhã de ontem. Entre outras coisas, os sindicalistas protestam contra a inflação, uma vez que o governo garantiu uma taxa de 15% ao ano durante as negociações do primeiro semestre, e a previsão agora é que seja de, no mínimo, 40%.

Os sindicatos criticam também a retomada das negociações com o Fundo Monetário Internacional (FMI), no que deve resultar em um endividamento ainda maior do país - o acordo inicial era de US$ 50 bilhões (R$ 202,4 bilhões), agora se fala de um extra de até US$ 12 bilhões (R$ 48,6 bilhões) - e em possíveis cortes nos valores das pensões e aposentadorias. Além disso, o governo ameaça retomar as discussões sobre a reforma trabalhista, o que permitiria terceirizações.

O protesto também se dirige à deterioração dos números econômicos. A indústria teve uma redução de 4% no último mês, a inflação está por volta de 25%, e a pobreza já alcança 32%, com tendência de crescimento.

A concentração para o protesto deve começar ao meio-dia na avenida Nove de Julho, de onde os manifestantes vão caminhar até a Praça de Maio, diante da Casa Rosada, sede do governo argentino. Quem tiver voos programados para a Argentina hoje deve se informar sobre remanejamentos. Nem pilotos, nem funcionários das torres de controle devem trabalhar.

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