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Internacional

- Publicada em 06 de Setembro de 2018 às 01:00

Tufão deixa 3 mil turistas isolados em aeroporto no Japão

O número de mortes pela passagem do tufão Jebi pelo Japão subiu para 11. Ao menos outras 470 pessoas ficaram feridas quando a tormenta passou pela Região Centro-Oeste do país, informou o governo nesta quarta-feira. O balanço anterior apontava nove mortos e 340 feridos. Cerca de 530 mil pessoas seguem sem energia elétrica.
O número de mortes pela passagem do tufão Jebi pelo Japão subiu para 11. Ao menos outras 470 pessoas ficaram feridas quando a tormenta passou pela Região Centro-Oeste do país, informou o governo nesta quarta-feira. O balanço anterior apontava nove mortos e 340 feridos. Cerca de 530 mil pessoas seguem sem energia elétrica.
Apesar da perda de força do Jebi e de ter sido rebaixado para tempestade tropical, o aeroporto de Kansai - o terceiro maior do país -, próximo a Osaka, segue fechado. Kansai atende 400 voos e 78 mil passageiros por dia.
Osaka foi a cidade mais atingida pelos ventos que ficaram acima de 160 km/h e chegaram a atingir 220km/h na terça-feira, transformando o tufão no mais violento do país em 25 anos. Cerca de 3 mil pessoas ficaram presas no aeroporto, localizado em uma ilha artificial. Segundo o canal estatal NHK, 800 voos foram cancelados na terça-feira em todo o país e outros 160 foram suspensos nesta quarta-feira. Ainda não há previsão de quando a situação será normalizada ou quando Kansai será reaberto.
Devido às ondas causadas pelo tufão, um navio petroleiro se chocou com a ponte que faz a conexão do local com o resto do país, deixando passageiros e funcionários isolados na madrugada. O aeroporto ficou sem energia, o que desligou até mesmo o ar-condicionado, e testemunhas disseram ao canal estatal NHK que temeram por sua integridade física. Até o momento, porém, não há informação sobre feridos no local.
Hideo Senoo, de 51 anos, que estava a caminho da Índia com a família, disse à agência Kyodo News que o local estava quente e escuro devido à falta de energia e que a comida nas lojas de conveniência esgotou rapidamente. "Não podíamos usar as máquinas de venda automática ou acessar a rede de Wi-Fi para conseguir informações", contou.
Na manhã desta quarta-feira no Japão (madrugada no Brasil), barcos começaram a fazer a retirada dos funcionários e passageiros, que foram levados para o aeroporto de Kobe, que está aberto.
 
Folhapress
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