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Internacional

- Publicada em 12 de Agosto de 2018 às 21:27

Nasa lança sonda para explorar atmosfera do Sol

Recorde de proximidade, de 1976, é de 43 milhões de quilômetros

Recorde de proximidade, de 1976, é de 43 milhões de quilômetros


/BILL INGALLS/NASA/AFP/JC
Estadão Conteúdo
Uma sonda da Agência Espacial Norte-Americana (Nasa) partiu ontem em uma missão sem precedentes para se aproximar mais do Sol do que qualquer outro dispositivo já enviado ao espaço. A Sonda Solar Parker voará diretamente através das bordas da corona solar, ou atmosfera externa, e eventualmente chegará a 6 milhões de quilômetros da superfície do astro nos próximos anos, permanecendo fria, apesar do calor e da radiação extremos, permitindo que os cientistas explorem o Sol de uma forma nunca antes possível.
Uma sonda da Agência Espacial Norte-Americana (Nasa) partiu ontem em uma missão sem precedentes para se aproximar mais do Sol do que qualquer outro dispositivo já enviado ao espaço. A Sonda Solar Parker voará diretamente através das bordas da corona solar, ou atmosfera externa, e eventualmente chegará a 6 milhões de quilômetros da superfície do astro nos próximos anos, permanecendo fria, apesar do calor e da radiação extremos, permitindo que os cientistas explorem o Sol de uma forma nunca antes possível.
"Estamos nos preparando para algum aprendizado nos próximos anos", disse Eugene Parker, astrofísico de 91 anos, homenageado com o nome da sonda. Protegida por um novo e revolucionário escudo térmico de carbono, a sonda passará por Vênus em outubro. O primeiro contato com o Sol será em novembro. No total, a sonda Parker fará 24 aproximações ao Sol no empreendimento de sete anos, que custou US$ 1,5 bilhão.
A tentativa de lançamento da manhã de sábado foi frustrada por problemas técnicos de última hora. Mas, no domingo, o lançamento teve êxito. Da Terra, são 150 milhões de quilômetros até o Sol - ou oito minutos luz (ou seja, a luz leva oito minutos para sair do Sol e chegar ao planeta).
Em seu primeiro contato com o astro, a sonda ficará a 25 milhões de quilômetros do Sol, batendo o recorde atual de 43 milhões de quilômetros, estabelecido pela Helios 2, da Nasa, em 1976. O chefe da missão científica da Nasa, Thomas Zurbuchen, espera que os dados, mesmo neste estágio inicial, rendam importantes trabalhos científicos.
Com esta missão, cientistas esperam desvendar mistérios do Sol, astro de cerca de 4,5 bilhões de anos, como por que a corona é centenas de vezes mais quente do que a superfície, e por que a atmosfera da estrela está se expandindo continuamente e acelerando, como Eugene Parker previu em 1958.
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