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Internacional

- Publicada em 08 de Agosto de 2018 às 01:00

Duque assume o poder na Colômbia

Juan Manuel Santos passou faixa presidencial ao sucessor, Iván Duque

Juan Manuel Santos passou faixa presidencial ao sucessor, Iván Duque


/RAUL ARBOLEDA/AFP/JC
O dia de ontem amanheceu com vias bloqueadas em Bogotá. Um raio de várias ruas em torno da praça Bolívar, do Congresso e da Casa de Nariño - residência do governo - foi vigiado por soldados fortemente armados. O reforço na segurança era para que a posse do mais jovem presidente dos últimos 73 anos da Colômbia, Iván Duque, de 42 anos, do partido Centro Democrático (direita), ocorresse sem contratempos, uma vez que a Venezuela culpa o vizinho pelo suposto atentado ao presidente Nicolás Maduro, no último sábado.
O dia de ontem amanheceu com vias bloqueadas em Bogotá. Um raio de várias ruas em torno da praça Bolívar, do Congresso e da Casa de Nariño - residência do governo - foi vigiado por soldados fortemente armados. O reforço na segurança era para que a posse do mais jovem presidente dos últimos 73 anos da Colômbia, Iván Duque, de 42 anos, do partido Centro Democrático (direita), ocorresse sem contratempos, uma vez que a Venezuela culpa o vizinho pelo suposto atentado ao presidente Nicolás Maduro, no último sábado.
Advogado natural de Bogotá, Duque encarna o que ele mesmo vinha pregando em sua campanha: a necessidade de renovação política. Seu gabinete ministerial é puramente técnico e paritário, com 50% de homens e 50% de mulheres.
O novo presidente recebeu a faixa presidencial na presença da esposa María Juliana e de seus três filhos - Luciana, Eloísa e Matías. Participaram do evento de saudação, na praça Bolívar, dez chefes de Estado e delegações de 17 países. Entre os presentes estavam Enrique Peña Nieto (México), Sebastián Piñera (Chile), Lenín Moreno (Equador), Mauricio Macri (Argentina), Juan Carlos Varela (Panamá) e Evo Morales (Bolívia). O Brasil enviou o chanceler Aloysio Nunes.
"Quero governar a Colômbia com princípios sólidos, superando as divisões de esquerda e direita, superando com o diálogo popular os sentimentos hirsutos que levam à divisão social, quero governar a Colômbia com o espírito de construir, nunca de destruir", disse o presidente eleito aos mais de 3 mil presentes.
Afilhado do ex-presidente Álvaro Uribe - assim como Juan Manoel Santos, quando foi eleito -, Duque recebe um país em paz, ainda que no campo persistam focos de violência, com uma economia que cresceu na última década uma média de 3% a 4%, mas que, em 2017, desacelerou (fechou em 1,8%), com uma imagem no exterior melhor após a paz com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) - rechaçada por 60% da população - e que, hoje, atrai mais investimentos. Sobre a paz, porém, disse que tentará fazer correções para que as vítimas "recebam a reparação efetiva" e que tenham também "reparação moral com a punição dos que cometeram crimes de lesa-humanidade".
Duque fala com orgulho sobre o fato de que, pela primeira vez na história, o país esteja gastando uma porcentagem do PIB maior em educação do que em defesa. Na economia, a tarefa é fazer o país voltar a crescer ao ritmo de cinco anos atrás, o que exige um investimento intenso e contundente no campo nesse período de pós-conflito, como o prometido no acordo com as Farc.
Folhapress
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