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Estados Unidos

- Publicada em 30 de Julho de 2018 às 01:00

Trump ameaça paralisar governo 

Para o presidente, país tem que adotar um sistema baseado no mérito

Para o presidente, país tem que adotar um sistema baseado no mérito


/SAUL LOEB/AFP/JC
O presidente norte-americano, Donald Trump, ameaçou paralisar o governo se os democratas não apoiarem seu projeto de reforma das leis de imigração, incluindo a construção de um muro na fronteira entre os Estados Unidos e o México. Em uma publicação feita na manhã de ontem no Twitter, ele afirmou que "estaria disposto a 'paralisar' o governo se os democratas não nos derem os votos para a segurança de fronteiras, que inclui o muro".
O presidente norte-americano, Donald Trump, ameaçou paralisar o governo se os democratas não apoiarem seu projeto de reforma das leis de imigração, incluindo a construção de um muro na fronteira entre os Estados Unidos e o México. Em uma publicação feita na manhã de ontem no Twitter, ele afirmou que "estaria disposto a 'paralisar' o governo se os democratas não nos derem os votos para a segurança de fronteiras, que inclui o muro".
Trump defende que o país adote um sistema de imigração "baseado no mérito" e se livre do sistema de "loteria". Ele também defendeu a prática de separar as famílias. "Há consequências quando as pessoas cruzam nossa fronteira ilegalmente, tenham filhos ou não", afirmou, argumentando que muitos estão apenas usando crianças para seus próprios fins.
A declaração foi feita dias após o governo norte-americano informar que mais de 1,8 mil crianças separadas na fronteira entre os EUA e o México foram reunidas a suas famílias depois de uma ordem de um juiz federal. No entanto, centenas de crianças ainda permanecem separadas.

Editor do New York Times pediu a Trump para rever postura com a imprensa

Durante uma reunião privada na Casa Branca em 20 de julho, o editor-chefe do New York Times "implorou" ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para reconsiderar seus amplos ataques a jornalistas, chamando a retórica anti-imprensa do presidente de "não apenas hostil, mas cada vez mais perigosa".
Em um comunicado, A. G. Sulzberger revelou que decidiu falar publicamente sobre a reunião após Trump fazer comentários em sua conta no Twitter. Os assessores de Trump teriam pedido que o encontro não fosse tornado público.
"Foi uma reunião muito boa e interessante na Casa Branca com A. G. Sulzberger, editor do New York Times. Passou muito tempo falando sobre a grande quantidade de notícias falsas sendo divulgadas pela mídia e como as 'fake news' se transformaram em "inimigo do povo. Triste!", escreveu Trump.
Horas depois desse comentário, o presidente retomou seu ataque contra a mídia em uma série de tweets que incluíam uma promessa de não deixar o país "ser vendido por inimigos anti-Trump na imprensa que está morrendo".
Sulzberger, que sucedeu seu pai como editor do NY Times no dia 1 de janeiro, disse que seu principal objetivo ao aceitar a reunião era "levantar preocupações sobre a profunda retórica anti-imprensa do presidente". "Disse diretamente a ele que achava que sua linguagem não era apenas ofensiva, mas cada vez mais perigosa", afirmou.