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Internacional

- Publicada em 28 de Junho de 2018 às 01:00

Decisão judicial proíbe governo Trump de separar imigrantes de seus filhos

Um juiz federal decidiu, na noite de terça-feira, que agentes de imigração dos Estados Unidos não podem mais separar pais de seus filhos quando detidos por cruzarem ilegalmente a fronteira. Além disso, o governo deve reunir as famílias que foram separadas em até um mês.
Um juiz federal decidiu, na noite de terça-feira, que agentes de imigração dos Estados Unidos não podem mais separar pais de seus filhos quando detidos por cruzarem ilegalmente a fronteira. Além disso, o governo deve reunir as famílias que foram separadas em até um mês.
Se não representam um perigo para os filhos, os pais devem ser reunidos às crianças em um prazo de duas semanas, caso elas tenham menos de cinco anos, e em 30 dias para as outras, afirma a sentença, dada por um magistrado de San Diego, na Califórnia - estado de maioria democrata, que costuma se opor às medidas do governo de Donald Trump.
A liminar foi dada pelo juiz federal Dana Sabraw à ONG Aclu (União Americana pelas Liberdades Civis, na sigla em inglês), que tinha entrado com um processo contra as separações. Segundo ele, o governo federal deve "enfrentar as caóticas circunstâncias que criou".
A Aclu celebrou a decisão, que chamou de "uma enorme vitória para os pais e as crianças, que pensavam que nunca voltariam a se ver". "Veremos lágrimas (de alegria) nos centros de detenção em várias partes do país", afirma o comunicado.
O governo Trump iniciou uma política de "tolerância zero", que determinava que todo adulto que cruzasse a fronteira ilegalmente deveria ser enviado para uma prisão federal para aguardar seu julgamento, mesmo quando acompanhado de uma criança. Como elas não podem ser enviadas para as prisões, acabavam sendo separada dos pais e iam para abrigos.
Trump recuou, na semana passada, e assinou uma ordem executiva proibindo a separação. Na segunda-feira, suspendeu a aplicação da política de "tolerância zero" contra famílias de imigrantes, citando a falta de espaço nos centros de detenção, após diversos estados ameaçarem entrar na Justiça para bloquear a prática.
 
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