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Internacional

- Publicada em 26 de Junho de 2018 às 01:00

Países europeus chegam a acordo para criar força militar conjunta

Um grupo de países europeus lançou, ontem, uma nova força militar conjunta para defender o continente com um funcionamento à parte da União Europeia (UE), anunciou o governo francês. Além da França, a aliança terá Luxemburgo, Alemanha, Bélgica, Dinamarca, Holanda, Estônia, Portugal, Espanha e Reino Unido - apesar da decisão britânica de deixar o bloco.
Um grupo de países europeus lançou, ontem, uma nova força militar conjunta para defender o continente com um funcionamento à parte da União Europeia (UE), anunciou o governo francês. Além da França, a aliança terá Luxemburgo, Alemanha, Bélgica, Dinamarca, Holanda, Estônia, Portugal, Espanha e Reino Unido - apesar da decisão britânica de deixar o bloco.
A Itália chegou a participar das negociações, mas adiou a decisão de sua adesão devido à recente mudança de governo em Roma. O anúncio oficial de lançamento da "Iniciativa Europeia de Intervenção" foi feito em Luxemburgo, com a assinatura do acordo. As informações já haviam sido confirmadas pela ministra das Forças Armadas da França, Florence Parly, em entrevista ao jornal Le Figaro.
"A defesa europeia precisa de uma cultura de estratégia conjunta", disse ela à publicação. Segundo Florence, o objetivo da iniciativa será realizar "trabalhos de planejamento conjuntos sobre cenários de crises potenciais que podem ameaçar a segurança europeia". Como exemplos de quando a nova força poderá ser utilizada, ela citou o apoio no combate a catástrofes naturais e possíveis intervenções em momentos de crises internacionais.
A ideia de criar uma força conjunta no continente foi dada pelo presidente francês Emmanuel Macron em setembro de 2017, mas foi recebida com ceticismo. Analistas questionaram a viabilidade de um novo acordo militar na região que não incluísse nem a Otan - organização militar liderada pelos Estados Unidos que tem participação dos principais países europeus -, nem a UE.
Segundo a agência de notícias Reuters, a Alemanha, inicialmente, também colocou em dúvida a ideia e defendeu que ela fosse feita dentro do bloco, mas foi convencida pelo Reino Unido a aderir.
 
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