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Internacional

- Publicada em 25 de Junho de 2018 às 13:10

Quase metade das empresas da UE cortou aportes no Reino Unido após Brexit

Estudo também mostra que Brexit não afetou importância do Reino Unido para seus negócios

Estudo também mostra que Brexit não afetou importância do Reino Unido para seus negócios


DANIEL LEAL-OLIVAS/AFP/JC
Agência Estado
Uma pesquisa publicada nesta segunda-feira (25) pelo escritório de advocacia Baker McKenzie mostra que quase metade das empresas na União Europeia cortou parcial ou completamente seus investimentos no Reino Unido desde a votação do Brexit há dois anos, que resultou favorável à saída britânica do bloco econômico e aduaneiro. Foram ouvidos mais de 800 empresários em seis países-chave da UE.
Uma pesquisa publicada nesta segunda-feira (25) pelo escritório de advocacia Baker McKenzie mostra que quase metade das empresas na União Europeia cortou parcial ou completamente seus investimentos no Reino Unido desde a votação do Brexit há dois anos, que resultou favorável à saída britânica do bloco econômico e aduaneiro. Foram ouvidos mais de 800 empresários em seis países-chave da UE.
Outro apontamento do estudo é que, apesar da revolta europeia sobre o Brexit, 95% das companhias consultadas dizem que o Reino Unido é importante para os seus negócios. As empresas europeias apoiam um acordo que mantenha após o Brexit relações comerciais tão próximas quanto possível das atuais condições, revela a pesquisa. Cerca de 75% dos líderes empresariais ouvidos afirmam que a UE também deveria fazer concessões ao Reino Unido para assegurar uma relação comercial funcional.
No entanto, metade dos executivos que participaram da consulta acredita que suas visões não estão bem representadas nas tratativas em torno do Brexit. A manifestação em maio do negociador do acordo na União Europeia, Michel Barnier, de que o Reino Unido terá de encarar "consequências" por deixar o bloco não agradou esses líderes de negócios.
Independentemente da solução comercial, o sócio da Baker McKenzie Mattias Hedwall disse que "haverá uma nova complexidade no fazer negócios com o Reino Unido". "Não só haverá custos mais altos para comercializar com o Reino Unido como também fardos administrativos adicionais que terão de ser resolvidos", conclui.
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