Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Internacional

- Publicada em 21 de Junho de 2018 às 01:00

Para ONU, Assad e rebeldes cometeram crimes de guerra em Ghouta

Um relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) divulgado ontem aponta que tanto os grupos rebeldes quanto as forças leais ao presidente Bashar al-Assad cometeram crimes de guerra entre fevereiro e abril de 2018, durante o conflito na região de Ghouta Oriental, na Síria. Segundo o documento de 23 páginas, as tropas do governo cometeram, ainda, crimes contra a humanidade durante o cerco ao local, à época um enclave rebelde próximo à capital, Damasco. Os militares sírios são acusados de bombardear a área e de, deliberadamente, fazer 265 mil pessoas que moravam na região passar fome.
Um relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) divulgado ontem aponta que tanto os grupos rebeldes quanto as forças leais ao presidente Bashar al-Assad cometeram crimes de guerra entre fevereiro e abril de 2018, durante o conflito na região de Ghouta Oriental, na Síria. Segundo o documento de 23 páginas, as tropas do governo cometeram, ainda, crimes contra a humanidade durante o cerco ao local, à época um enclave rebelde próximo à capital, Damasco. Os militares sírios são acusados de bombardear a área e de, deliberadamente, fazer 265 mil pessoas que moravam na região passar fome.
Conquistada em 2013 pelos rebeldes, Ghouta foi alvo de um bloqueio do governo por cinco anos, o que dificultou a chegada de alimentos. A situação foi classificada pela ONU como "o cerco mais longo da história moderna". Uma ofensiva das forças leais a Assad, que começou em fevereiro, permitiu a retomada o controle do local em abril. Foi exatamente esse o período analisado, a pedido do Conselho de Direitos Humanos da entidade. As conclusões são baseadas em 140 entrevistas, fotografias, vídeos, imagens de satélites e registros médicos.
Conforme o documento, entre fevereiro e abril, os militares sírios usaram táticas, "em grande parte ilegais por natureza, visando punir os habitantes de Ghouta e obrigar a população coletivamente a se render ou morrer de fome". Forças aéreas sírias e russas - Moscou é aliada de Damasco - realizaram, ainda, ataques aéreos em áreas residenciais. Os bombardeios atingiram também hospitais.
 
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO