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Internacional

- Publicada em 20 de Junho de 2018 às 11:54

Itamaraty cobra respeito e moderação do governo Maduro

Nota do Itamaraty rebateu críticas da ONU sobre as consequências das medidas de austeridade

Nota do Itamaraty rebateu críticas da ONU sobre as consequências das medidas de austeridade


WILSON DIAS/ABR/JC
Agência Brasil
O governo do Brasil, por meio do Ministério das Relações Exteriores, Itamaraty, cobrou nesta quarta-feira (20) do governo do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, "moderação" e "respeito" em defesa da democracia. Na nota, o Itamaraty ressalta que é fundamental haver oposição e que todas as formas de violência política são condenáveis.
O governo do Brasil, por meio do Ministério das Relações Exteriores, Itamaraty, cobrou nesta quarta-feira (20) do governo do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, "moderação" e "respeito" em defesa da democracia. Na nota, o Itamaraty ressalta que é fundamental haver oposição e que todas as formas de violência política são condenáveis.
"Ao reiterar sua mais firme condenação a todas as formas de violência política na Venezuela ou em qualquer outro país, o governo brasileiro apela ao governo venezuelano à moderação e ao respeito aos direitos inerentes às atividades da oposição, sem a qual não pode existir democracia", diz a nota. No comunicado, o Itamaraty também critica as suspeitas contra a deputada cassada de oposição María Corina Machado, 49 anos. Ex-candidata presidencial, ela foi cassada por fazer críticas ao governo.
Recentemente vieram à tona informações atribuídas a aliado de Maduro em que supostamente o presidente teria sido alvo de um atentado de um grupo de militares articulado por María Corina. Em nota, o Itamaraty informou estar preocupado com a divulgação de vínculos entre o ocorrido e María Corina. De acordo com o texto, "o governo brasileiro tomou conhecimento, com grande preocupação, de informações segundo as quais o governo da Venezuela tencionaria vincular María Corina Machado, uma das mais combativas lideranças oposicionistas naquele país, a um suposto atentado de um grupo de militares contra o presidente Nicolás Maduro ou militar de alta patente".
María Corina se reuniu no começo do mês com o presidente eleito da Colômbia, Ivan Duque, para negociar articulações em favor da liberdade política na Venezuela. Em julho de 2017, ela apresentou uma denúncia na Corte Penal Internacional (CPI) contra Maduro por crimes de tortura e segregação.
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