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Internacional

- Publicada em 18 de Junho de 2018 às 01:00

Direitista é eleito presidente da Colômbia

Duque assumirá em 7 de agosto para um mandato de quatro anos

Duque assumirá em 7 de agosto para um mandato de quatro anos


DIANA SANCHEZ/AFP/JC
O direitista Iván Duque, de 41 anos, venceu ontem o segundo turno da eleição colombiana. Ele assumirá, em 7 de agosto, para um mandato de quatro anos, sucedendo o presidente Juan Manuel Santos.
O direitista Iván Duque, de 41 anos, venceu ontem o segundo turno da eleição colombiana. Ele assumirá, em 7 de agosto, para um mandato de quatro anos, sucedendo o presidente Juan Manuel Santos.
Afilhado político do ex-presidente Álvaro Uribe (2002-2010), Duque obteve 53,97% dos votos, contra 41,83% de seu rival, o esquerdista, ex-prefeito de Bogotá e ex-guerrilheiro do M-19 Gustavo Petro. Esse era o placar da contagem do órgão eleitoral colombiano quando 99,67% das mesas já haviam sido contabilizadas; portanto, já considerado irreversível. Assim que o anúncio foi feito, começaram a ser ouvidas buzinas na região de classe média alta de Chapinero, na capital, Bogotá. O comparecimento às urnas foi menor do que no primeiro turno, quando 52% das pessoas votaram, mas o número oficial ainda não havia sido divulgado. A justificativa daqueles que não iriam votar era, essencialmente, a de que acreditavam que ambas as opções eram extremas. "Considero que os dois são tragédias. Então, voto em branco, porque, assim, não compactuo com nenhum dos dois desastres", disse o escritor Hector Abad Faciolince.
Mesmo com Duque representando uma força política tradicional - o uribismo -, vários analistas políticos chamaram a atenção para a renovação geracional que ele representa. "É preciso entender que essa eleição foi histórica, apesar desse segundo turno polarizado. Até a (eleição) passada, era impossível pensar em um espaço de centro com votação elevada. Pois tivemos, no primeiro turno, 4,6 milhões de votos para Sergio Fajardo. Também era impensável ter um esquerdista e ex-guerrilheiro tão bem votado no segundo turno, como foi Petro. São sinais de uma Colômbia em transformação, apesar da predominância do uribismo", disse o analista político e diretor do instituto Ipsos, Javier Restrepo.
Houve movimentação nos centros de votação logo cedo. Depois, Bogotá parecia deserta, pelo menos durante os jogos da Copa do Mundo entre México x Alemanha e Brasil x Suíça. Quando este último terminou, ainda faltava uma hora para que fechassem as portas dos centros de votação, e muitos foram correndo tentar sufragar.
No maior centro de votação da cidade, o Corferias, foram vistas filas de pessoas que acabaram ficando do lado de fora. Policiais continham os atrasados, e muitos deram com o nariz nas portas de vidro.
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