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Internacional

- Publicada em 11 de Junho de 2018 às 23:19

Trump e Kim Jong-un dão início a cúpula histórica

Após um breve aperto de mão, líderes mundiais se reuniram para discutir desnuclearização de Pyongyang

Após um breve aperto de mão, líderes mundiais se reuniram para discutir desnuclearização de Pyongyang


SAUL LOEB /AFP/JC
O esperado encontro entre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, em um hotel em Singapura, começou de forma bastante cordial. Um breve aperto de mãos entre os dois marcou o início de uma reunião histórica, cujo resultado esperado é a desnuclearização do regime de Pyongyang.
O esperado encontro entre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, em um hotel em Singapura, começou de forma bastante cordial. Um breve aperto de mãos entre os dois marcou o início de uma reunião histórica, cujo resultado esperado é a desnuclearização do regime de Pyongyang.
Pouco depois das 22h de segunda-feira (manhã desta terça-feira, pelo horário local), os dois líderes mundiais se encontraram no Marina Bay Sands Hotel, um hotel de luxo na Ilha de Sentosa. Após um novo aperto de mãos e sorrisos de ambos os lados, os governantes seguiram por um corredor acompanhados por seus tradutores oficiais e foram para uma sala, onde se sentaram lado a lado.
"É uma honra. Não tenho dúvidas de que eu e Kim teremos uma relação incrível", afirmou Trump, enquanto fotógrafos e cinegrafistas faziam as imagens oficiais. O líder norte-coreano retribuiu. "Velhos preconceitos e práticas estiveram no nosso caminho, mas nós superamos tudo e hoje estamos aqui", declarou.
Passados os cumprimentos, a pauta do encontro fechado à imprensa giraria em torno da desnuclearização da península coreana. Ambos devem elaborar um documento oficial sobre o assunto.
Objeto de idas e vindas ao longo das últimas semanas, a cúpula havia sido cancelada pela Casa Branca no fim de maio, sob a alegação de que Pyongyang dera amostras de "franca hostilidade" em relação aos Estados Unidos. No entanto, no dia 1 de junho, Trump disse que Kim "havia se comprometido com a desnuclearização" da Coreia do Norte e que eles estavam "construindo um bom relacionamento".
Um eventual acordo entre os dois países ainda pode selar o fim oficial da Guerra da Coreia (1950-1953), que marcou a separação da península e terminou há 65 anos, mas sem um acordo de paz.
Comitivas dos dois países fizeram um encontro prévio em um hotel. O secretário de Estado Mike Pompeo, que acompanha Trump em Singapura, adiantou que os Estados Unidos só aceitarão a "completa, verificável e irreversível" desnuclearização da Coreia do Norte.
Em outras ocasiões, Kim já havia mostrado disposição em se comprometer com o desarmamento nuclear de seu país, mas ainda há muitos analistas céticos sobre a postura do líder. 
O anúncio do encontro marcou uma reviravolta em um discurso até então agressivo entre os dois líderes mundiais. No ano passado, o presidente dos Estados Unidos ameaçou destruir totalmente a Coreia do Norte e chamou Kim de "homenzinho do foguete", por conta do lançamento de um míssil por parte de Pyongyang. Em resposta, o líder asiático xingou o presidente norte-ameircano de "ignorante mentalmente perturbado".
 
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