Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Internacional

- Publicada em 11 de Junho de 2018 às 23:50

Papa aceita renúncia de três bispos chilenos

O Papa Francisco aceitou a renúncia de três bispos chilenos, anunciou ontem o Vaticano. Entre os religiosos está Juan Barros, responsável pela diocese de Osorno, que está no centro do escândalo de acobertamento de crimes sexuais que atingiu a Igreja Católica no país. Além de Barros, o Papa também aceitou as renúncias de Cristian Caro Cordero, bispo de Puerto Montt, e de Gonzalo Duarte García de Cortazar, bispo de Valparaíso.

O Papa Francisco aceitou a renúncia de três bispos chilenos, anunciou ontem o Vaticano. Entre os religiosos está Juan Barros, responsável pela diocese de Osorno, que está no centro do escândalo de acobertamento de crimes sexuais que atingiu a Igreja Católica no país. Além de Barros, o Papa também aceitou as renúncias de Cristian Caro Cordero, bispo de Puerto Montt, e de Gonzalo Duarte García de Cortazar, bispo de Valparaíso.

Em uma decisão sem precedentes, 34 bispos do Chile ofereceram uma renúncia conjunta em maio depois de uma série de reuniões com o pontífice. Não ficou claro se a decisão de ontem indica que Francisco não irá aceitar as renúncias dos outros 31 bispos.

Vários membros da hierarquia da Igreja Católica chilena são acusados de terem ignorado ou encoberto os abusos do padre chileno Fernando Karadima nos anos 1980 e 1990 - ele foi condenado por pedofilia em 2011 por um tribunal da Santa Sé. Karadima é considerado o mentor de Barros, que foi indicado pelo próprio Papa como bispo de Osorno em 2015. A nomeação rendeu críticas ao pontífice, que chegou a fazer uma defesa do bispo em janeiro, quando visitou o Chile. Francisco, porém, decidiu rever sua posição após a popularidade da Igreja despencar no país.

O pontífice ordenou uma investigação dos casos e, no início de maio, encontrou-se com vítimas de Karadima no Vaticano. O Papa pediu desculpas às vítimas e admitiu uma "série de erros" no caso após a conclusão da investigação, que resultou em um relatório de 2,3 mil páginas.

Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO