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Saúde

- Publicada em 13 de Março de 2022 às 19:52

Relaxamento do uso de máscara é prematuro, afirma Fiocruz

Novas variantes mais transmissíveis são uma das razões para a continuidade do uso

Novas variantes mais transmissíveis são uma das razões para a continuidade do uso


ANDRESSA PUFAL/JC
Iniciativas de flexibilizar o uso de máscara e suspender outras medidas de distanciamento social no Brasil podem ser precoces, afirma a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) em boletim epidemiológico sobre a Covid-19 divulgado na sexta-feira. Segundo a instituição, continuar com essas medidas é importante para cobrir lacunas, como a baixa cobertura vacinal, no combate ao coronavírus.
Iniciativas de flexibilizar o uso de máscara e suspender outras medidas de distanciamento social no Brasil podem ser precoces, afirma a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) em boletim epidemiológico sobre a Covid-19 divulgado na sexta-feira. Segundo a instituição, continuar com essas medidas é importante para cobrir lacunas, como a baixa cobertura vacinal, no combate ao coronavírus.
"A vacinação por si só não é suficiente para controlar a pandemia e prevenir mortes e sofrimento, é fundamental que se mantenha um conjunto de medidas combinadas até que o patamar adequado de cobertura vacinal da população alvo seja alcançado", afirmam os pesquisadores no documento.
A Fiocruz menciona um estudo norte-americano publicado na revista The Lancet que avaliou os impactos positivos do uso de máscara mesmo depois de se atingir um nível alto de vacinação da população. Na pesquisa, cientistas utilizaram modelos matemáticos e observaram como o uso do equipamento pode salvar milhares de vidas e ainda economizar recursos financeiros da saúde pública.
Para a Fiocruz, o surgimento de novas variantes mais transmissíveis, como a Ômicron e a Delta, e a perda de eficácia das vacinas são indicativos para a continuidade do uso de máscara. "As incertezas envolvidas nesse processo pandêmico valorizam ainda mais (a utilização das máscaras)", afirmam os autores do boletim.
 No boletim, a instituição também chama atenção para o fato de a letalidade por Covid-19 no país ter tido um aumento na comparação com a semana anterior. Segundo os dados, a média da letalidade no Brasil estava em torno de 0,3% no início de 2022, quando houve a explosão de casos diante do alastramento da Ômicron. Na última semana, esse valor evoluiu para aproximadamente 1%.
Para os pesquisadores, esse incremento na mortalidade "pode demarcar o fim de um período de alta transmissibilidade da doença, bem como deve servir como alerta para a possível ocorrência de casos graves".
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