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Saúde

- Publicada em 02 de Dezembro de 2021 às 13:02

Instituições gaúchas unem forças em campanha para incentivar doação de órgãos

Federasul transmite lives sobre diversas questões que envolvem o tema até às 17h

Federasul transmite lives sobre diversas questões que envolvem o tema até às 17h


federasul/reprodução/jc
Depoimentos de transplantados que receberam uma nova oportunidade de vida, de quem perdeu um familiar e, mesmo no momento difícil, cumpriu sua vontade de ser doador de órgãos, pessoas que estão na fila do transplante, profissionais de saúde que atuam na área e lideranças políticas e religiosas estão sendo transmitidos nas redes sociais da Federasul desde o começo da manhã desta quinta-feira (02) e seguem até o final da tarde.
Depoimentos de transplantados que receberam uma nova oportunidade de vida, de quem perdeu um familiar e, mesmo no momento difícil, cumpriu sua vontade de ser doador de órgãos, pessoas que estão na fila do transplante, profissionais de saúde que atuam na área e lideranças políticas e religiosas estão sendo transmitidos nas redes sociais da Federasul desde o começo da manhã desta quinta-feira (02) e seguem até o final da tarde.
Os relatos buscam abordar todos os aspectos que envolvem a doação de órgãos, de questões jurídicas e médicas a questões de credo, que influenciam na decisão.
A programação faz parte da campanha Diga Sim à Doação de Órgãos - Nossas famílias precisam saber, que reúne Federasul, Tribunal de Justiça (TJRS), Famurs, Cremers, OAB-RS, Sinepe-RS, Assembleia Legislativa e a ONG de Ponto a Vírgula. A campanha busca sensibilizar as pessoas para que comuniquem a decisão de ser doador, uma vez que a decisão final cabe à família.
Hoje, 2.033 gaúchos estão à espera de transplante, e cada doador pode salvar muitas vidas. Uma alternativa é preencher o certificado de doador, o que pode ser feito no site www.doarelegal.tjrs.js.br, do TJRS. A campanha estimula que as pessoas emitam seu certificado de doador e publiquem em suas redes sociais para estimular a adesão de seus contatos. 

Confira os depoimentos da tarde

Facebook: https://fb.me/e/1soiENqvu
Youtube: https://youtu.be/LdCN-lCqeE4

Doar é legal

O programa Doar é Legal, coordenado nacionalmente pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e executado pelo Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS), visa a conscientizar pessoas a se tornar doadoras de órgãos e divulgar a informação para seus familiares.
A iniciativa consiste na emissão de certidão (sem validade jurídica) que atesta a vontade de voluntários em doar órgãos, células e tecidos. Para obter o documento, basta preencher um formulário virtual. Após a confirmação, a certidão pode ser impressa.
Facebook e Ministério da Saúde
O Ministério da Saúde e o Facebook firmaram parceria para incentivar a doação de órgãos. A funcionalidade criada na rede social tem a missão de cadastrar possíveis doadores, entre os mais de 40 milhões de usuários das redes sociais no Brasil.
Para fazer parte do grupo de doadores de órgãos, siga estes passos:
1. Faça login na sua conta do Facebook e navegue para sua Linha do Tempo.
2. Clique em “Evento Cotidiano” na parte superior da sua Linha do tempo:
3. Selecione Saúde e bem-estar
4. Selecione Doador de órgãos
5. Selecione seu público e clique em Salvar
O que é doação consentida e doação presumida?
A doação consentida é aquela em que é obrigatória a autorização dos familiares para a retira de órgãos par ao transplante.
Na doação presumida, a pessoa que não quisesse doar seus órgãos, necessitava registrar a expressão “Não Doador de Órgãos e Tecidos” no documento de identificação (RG) ou na Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Assim, todo brasileiro que não registrasse sua vontade, em vida, era presumidamente um potencial doador. O modelo não deu certo. Por isso, hoje, é obrigatória a consulta familiar para autorização de transplantes de “doadores presumidos”.
O que é morte cerebral ou encefálica?
É a morte do cérebro, incluindo tronco cerebral que desempenha funçães vitais como o controle da respiração. Quando isso ocorre, a parada cardíaca é inevitável. Embora ainda haja batimentos cardíacos, a pessoa com morte cerebral não pode respirar sem os aparelhos e o coração não baterá por mais de algumas poucas horas. Por isso, a morte encefálica já caracteriza a morte do indivíduo. Os critérios para identificar a morte cerebral ou encefálica são rígidos, sendo necessários dois exames clínicos com intervalo de seis horas e uma das avaliações deve ser feita por um neurologista.
Quem não pode doar?
* Pacientes portadores de insuficiência orgânica que comprometa o funcionamento dos órgãos e tecidos doados, como insuficiência renal, hepática, cardíaca, pulmonar, pancreática e medular
* Portadores de doenças contagiosas transmissíveis por transplante, como soropositivos para HIV, doença de Chagas, hepatite B e C, além de todas as demais contraindicações utilizadas para a doação de sangue e hemoderivados
* Pacientes com infecção generalizada ou insuficiência de múltiplos órgãos e sistemas
* Pessoas com tumores malignos – com exceção daqueles restritos ao sistema nervoso central, carcinoma basocelular e câncer de útero – e doenças degenerativas crônicas
Posso doar meus órgãos em vida?
Sim. Também existe a doação de órgãos ainda vivo. O médico poderá avaliar a história clínica da pessoa e as doenças anteriores. A compatibilidade sanguínea é primordial em todos os casos. Há também testes especiais para selecionar o doador que apresenta maior chance de sucesso. Os doadores vivos são aqueles que doam um órgão duplo como o rim, uma parte do fígado, pâncreas ou pulmão, ou um tecido como a medula óssea, para que se possa ser transplantado em alguém de sua família ou amigo. Este tipo de doação só acontece se não representar nenhum problema de saúde para a pessoa que doa.
Como é identificado um doador de órgãos nos hospitais?
As Centrais Estaduais de Notificação, Capacitação e Distribuição de Órgãos (CNCDOs) têm um papel importante no processo de identificação e doação de órgãos. São elas que fazem a inscrição e a classificação de potenciais receptores; recebem notificações de morte encefálica, encaminham e providenciam o transporte dos órgãos e tecidos, informam à central nacional sobre órgãos não aproveitados a fim de que sejam redirecionados para outros estados. Cabe ao coordenador estadual determinar o encaminhamento e providenciar o transporte do receptor ideal, respeitando os critérios de classificação, exclusão e urgência de cada tipo de órgão, o que determina a posição na lista de espera. Tudo é feito por meio de um sistema informatizado que permite identificar o ranking dos receptores mais compatíveis.
A identificação de potenciais doadores é feita, principalmente, nos hospitais onde os mesmos estão internados, através das Comissões Intra-hospitalares de Transplante, nas UTIs e Emergências em pacientes com o diagnóstico de Morte Encefálica. As funções da coordenação intra-hospitalar baseiam-se em organizar, no âmbito do hospital, o processo de captação de órgãos, articular-se com as equipes médicas do hospital, especialmente as das UTIs e dos Serviços de Urgência e Emergência, no sentido de identificar os potenciais doadores e estimular seu adequado suporte para fins de doação, e articular-se com a respectiva Central de Notificação, Captação e Distribuição de órgãos, sob cuja coordenação esteja possibilitando o adequado fluxo de informações.