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- Publicada em 18 de Novembro de 2021 às 20:29

Incidência de SRAG se mantém estável, aponta Fiocruz

Aumento da SRAG entre crianças, causada por outros vírus, está relacionado à maior exposição nos últimos meses

Aumento da SRAG entre crianças, causada por outros vírus, está relacionado à maior exposição nos últimos meses


Suliane FAVENNEC/AFP/JC
A incidência de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) na população brasileira se manteve estável, segundo pesquisa divulgada nesta quinta-feira (18). pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). A SRAG é um dos principais parâmetros para acompanhar a pandemia da covid-19, já que o vírus SARS-CoV-2 foi o principal causador das síndromes respiratórias graves virais ao longo de 2020 e 2021.
A incidência de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) na população brasileira se manteve estável, segundo pesquisa divulgada nesta quinta-feira (18). pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). A SRAG é um dos principais parâmetros para acompanhar a pandemia da covid-19, já que o vírus SARS-CoV-2 foi o principal causador das síndromes respiratórias graves virais ao longo de 2020 e 2021.
Segundo a análise, divulgada no Boletim InfoGripe, a incidência de SRAG na população adulta se mantém nos menores patamares desde o início da pandemia. No entanto, crianças até 9 anos de idade continuam a apresentar crescimento no número de diagnósticos. A alta da SRAG entre as crianças, porém, não é causada pelo SARS-CoV-2, e predomina nessa faixa etária a infecção pelo vírus sincicial respiratório.
Os pesquisadores explicam que esse aumento da SRAG causada por outros vírus está relacionado à maior exposição das crianças nos últimos meses. De acordo com o pesquisador e coordenador do InfoGripe, Marcelo Gomes, "a situação reforça a importância da revisão dos protocolos adotados no ambiente escolar, como avaliação da capacidade de ventilação e circulação de ar nas salas de aula, bem como distribuição e uso consciente de máscaras adequadas (PFF2)".
O boletim mostra que a maioria das capitais está em macrorregiões de saúde com nível alto ou muito alto de transmissão comunitária do SARS-CoV-2. A transmissão comunitária se refere à circulação do vírus em uma população sem a necessidade de contágio de outras regiões. Nenhuma das 118 macrorregiões de saúde do Brasil apresentou transmissão comunitária extremamente alta.
Segundo a análise, dez unidades federativas estão com sinal de queda na tendência de longo prazo (últimas seis semanas) para a síndrome respiratória: Alagoas, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Piauí, Paraná, Rio de Janeiro e Sergipe.
Já na tendência de curto prazo (últimas três semanas), Rio de Janeiro e Santa Catarina apresentam aumento puxado pelo crescimento da SRAG na população infantil, pressão que também ocorre em São Paulo e Distrito Federal. Em Minas Gerais e no Tocantins, o crescimento da SRAG entre as crianças já se reflete em um aumento da tendência de longo prazo.
O boletim informa que o estado do Rio Grande do Norte é a única exceção, com sinal de crescimento ao longo do mês de outubro nos grupos com idades entre 50 anos e 79 anos de idade e entre 20 e 29 anos de idade. Os pesquisadores indicam que a capital, Natal, também requer atenção, apesar de ter crescimento lento na tendência.
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