Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Geral

- Publicada em 07 de Novembro de 2021 às 14:55

Projeto de lei cria farmácia veterinária solidária no Rio Grande do Sul

Redistribuição gratuita dos itens deverá ocorrer mediante prescrição de médico veterinário

Redistribuição gratuita dos itens deverá ocorrer mediante prescrição de médico veterinário


LUIZA PRADO/JC
Cristine Pires
O Rio Grande poderá contar com um sistema de doação, triagem e redistribuição de medicamentos veterinários ainda em condições de uso para animais de estimação. É o que prevê o projeto Solidare Pet (PL 321/2021), de autoria da deputada estadual Fran Somensi (Republicanos), em tramitação na Assembleia Legislativa gaúcha. O texto, protocolado em 28 de agosto, tramita agora na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), com relatoria do deputado estadual Frederico Antunes (PP).
O Rio Grande poderá contar com um sistema de doação, triagem e redistribuição de medicamentos veterinários ainda em condições de uso para animais de estimação. É o que prevê o projeto Solidare Pet (PL 321/2021), de autoria da deputada estadual Fran Somensi (Republicanos), em tramitação na Assembleia Legislativa gaúcha. O texto, protocolado em 28 de agosto, tramita agora na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), com relatoria do deputado estadual Frederico Antunes (PP).
“A Solidare Pet segue a mesma lógica da Farmácia Solidária para seres humanos, já presente em 17 municípios gaúchos”, detalha Fran, ao explicar que a proposta é auxiliar ONGs, protetores, cuidadores, associações e famílias de baixa renda a proporcionarem o tratamento adequado aos animais. O projeto prevê que a doação de medicamentos poderá ser feita pela população, instituições ou por clínicas veterinárias. Após triagem, fica estabelecida a redistribuição gratuita dos itens mediante prescrição de médico veterinário.
O programa inclui também o descarte adequado dos medicamentos não utilizados, que muitas vezes são dispensados sem os cuidados necessários. “Futuramente, a ideia é possibilitar também auxílio para vacinação e castração, auxiliando assim na recuperação de animais resgatados das ruas e daqueles cujos donos não têm condições de arcar com os tratamentos que o animal necessita”, enfatiza a parlamentar.
{'nm_midia_inter_thumb1':'https://www.jornaldocomercio.com/_midias/jpg/2021/11/07/206x137/1_292173_g-9465311.jpeg', 'id_midia_tipo':'2', 'id_tetag_galer':'', 'id_midia':'61881180b7747', 'cd_midia':9465311, 'ds_midia_link': 'https://www.jornaldocomercio.com/_midias/jpg/2021/11/07/292173_g-9465311.jpeg', 'ds_midia': 'Foto: Divulgação ', 'ds_midia_credi': 'Gabinete Fran Somensi/divulgação/jc', 'ds_midia_titlo': 'Foto: Divulgação ', 'cd_tetag': '1', 'cd_midia_w': '800', 'cd_midia_h': '533', 'align': 'Left'}
Ideia é possibilitar também auxílio para vacinação e castração, diz a parlamentar. Crédito da Gabinete Fran Somensi/JC
O projeto pretende auxiliar na recuperação de animais resgatados das ruas e daqueles cujos tutores não têm condições de comprar a medicação. “Dessa forma, contribuirá com a prevenção de doenças que possam impactar a saúde pública, auxiliando no combate às zoonoses e reduzindo o risco de contaminação do meio ambiente, visto que vários medicamentos são descartados de forma inadequada”, diz a parlamentar na justificativa do PL 321/2021.
O Conselho Regional de Medicina Veterinária do Rio Grande do Sul (CRMV-RS) colocou-se à disposição da Assembleia Legislativa para dar o suporte técnico necessário ao projeto. “O Brasil possui uma grande população de animais pets que vivem com famílias que não tem condições financeiras de comprar medicamentos veterinários”, afirma José Pedro Soares Martins, assessor técnico veterinário do CRMV-RS, destacando que a iniciativa é uma forma de socializar a assistência veterinária.
“Não temos um SUS veterinário, então, toda a assistência é privada, salvo algumas iniciativas do governo federal, de estados e de municípios. E a indústria farmacêutica veterinária, muitas vezes, tem custos operacionais maiores do que a farmacêutica humana, de forma que o medicamento veterinário, em algumas situações, torna-se mais caro do que o de uso humano”, explica Martins.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO