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Geral

- Publicada em 19 de Outubro de 2021 às 17:54

TelessaúdeRS-UFRGS ajuda a reduzir tempo de espera em fila para mulheres com suspeita de câncer de mama

Descoberta do câncer de mama em estágios iniciais ajuda a aumentar em até 95% as chances de cura

Descoberta do câncer de mama em estágios iniciais ajuda a aumentar em até 95% as chances de cura


MINISTÉRIO DA SAÚDE/DIVULGAÇÃO/JC
O TelessaúdeRS ajudou a diminuir de 78 para 17 dias o tempo médio de espera na fila para mulheres com suspeita de câncer de mama na rede pública do Rio Grande do Sul desde 2015, uma redução de 83,4%. O serviço ajuda a identificar casos graves e adiantar o encaminhamento para atendimento especializado.
O TelessaúdeRS ajudou a diminuir de 78 para 17 dias o tempo médio de espera na fila para mulheres com suspeita de câncer de mama na rede pública do Rio Grande do Sul desde 2015, uma redução de 83,4%. O serviço ajuda a identificar casos graves e adiantar o encaminhamento para atendimento especializado.
Um time de especialistas do TelessaúdeRS-UFRGS avalia todas as pessoas que estão esperando consulta com um médico mastologista do interior do Estado para atendimento em Porto Alegre. Aquelas com casos de suspeita de câncer são agendadas com maior brevidade, reduzindo o tempo de espera e acelerando o acesso ao tratamento.
Já quando é descartada uma situação grave ou a necessidade de atendimento especializado, o TelessaúdeRS-UFRGS fica à disposição por uma linha telefônica gratuita para todos os profissionais do estado que trabalham na Atenção Primária (postos e unidades de saúde) para auxiliar no diagnóstico e no tratamento mais adequados. Essas pacientes não precisam ficar na fila de espera, e tem seu problema resolvido no próprio município de residência. 
Em relação aos casos suspeitos de câncer do colo uterino, outro tipo de tumor frequente entre as mulheres, a ação do TelessaúdeRS ajudou a reduzir a demora do atendimento especializado em 75%, passando de 40 dias, em média, para 10 dias.
A iniciativa é da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), em convênio com o Governo do Estado do Rio Grande do Sul, por meio da Secretaria Estadual de Saúde (SES-RS), e pela Fundação de Apoio da UFRGS (FAURGS).
A descoberta do câncer de mama em estágios iniciais ajuda a aumentar em até 95% as chances de cura. Independentemente da idade, pessoas que possuem risco aumentado para a doença devem devem conversar com um profissional de saúde para avaliação de risco e discussão sobre o rastreamento com periodicidade diferenciada da população com risco padrão. 
Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), podem ser fatores de risco o aumento da idade, sobretudo a partir dos 50 anos, já que o acúmulo de exposições ao longo da vida e as próprias alterações biológicas com o envelhecimento aumentam, de modo geral, esse risco; os fatores endócrinos/história reprodutiva, que estão relacionados principalmente ao estímulo estrogênico, seja endógeno ou exógeno, e podem incluir menarca precoce (antes dos 12 anos), menopausa tardia (após os 55 anos), primeira gravidez após os 30 anos, nuliparidade, uso de contraceptivos orais e terapia de reposição hormonal pós-menopausa; e os fatores genéticos/hereditários relacionados à presença de mutações em determinados genes, principalmente nos genes BRCA1 e BRCA2.
O rastreamento do câncer de mama deve ser dirigido a pessoas que tenham mamas devido ao estrogênio natural ou à terapia hormonal estrogênica: mulheres cisgênero, mulheres trans e pessoas não binárias designadas como homens ao nascer e que tomaram hormônios feminizantes, homens trans e pessoas não binárias designadas do sexo feminino ao nascimento que não foram operadas para remover as mamas (mastectomia bilateral).
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