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- Publicada em 19 de Outubro de 2021 às 13:56

País precisa investir R$ 110 bi até 2035 para melhorar segurança hídrica, diz ANA

De acordo com o estudo, apenas 7 milhões de brasileiros vivem em cidades com segurança hídrica máxima, e somente 667 cidades, de um total de 5.570 contam com um sistema de água eficiente

De acordo com o estudo, apenas 7 milhões de brasileiros vivem em cidades com segurança hídrica máxima, e somente 667 cidades, de um total de 5.570 contam com um sistema de água eficiente


GABRIELA DI BELLA/ARQUIVO/JC
Agência Estado
O Brasil precisa investir R$ 110 bilhões até 2035 para melhorar a segurança hídrica das cidades brasileiras, segundo o mais recente levantamento feito pela Agência Nacional das Águas (ANA) publicado na segunda edição do Atlas Águas, onze anos após a primeira edição. De acordo com o estudo, apenas 7 milhões de brasileiros vivem em cidades com segurança hídrica máxima, e somente 667 cidades, de um total de 5.570 contam com um sistema de água eficiente.
O Brasil precisa investir R$ 110 bilhões até 2035 para melhorar a segurança hídrica das cidades brasileiras, segundo o mais recente levantamento feito pela Agência Nacional das Águas (ANA) publicado na segunda edição do Atlas Águas, onze anos após a primeira edição. De acordo com o estudo, apenas 7 milhões de brasileiros vivem em cidades com segurança hídrica máxima, e somente 667 cidades, de um total de 5.570 contam com um sistema de água eficiente.
Em termos de perdas no abastecimento de água, nenhum município brasileiro está na Classe A1, a mais eficiente segundo a classificação internacional, revela o estudo.
Em sua segunda edição, o Atlas Águas apresenta um novo índice de segurança hídrica para todos os municípios do Brasil, levando em consideração tanto o Plano Nacional de Segurança Hídrica (PNSH) quanto as recentes crises hídricas ocorridas em diferentes regiões do País.
O levantamento aponta que 77,3 milhões de brasileiros (36% da população urbana) vivem em 1.975 cidades com abastecimento de água classificado com segurança hídrica média; 50,8 milhões em 785 cidades com segurança hídrica baixa ou mínima; 50,2 milhões em 2.143 sedes urbanas com alta segurança hídrica; e apenas 7 milhões com segurança hídrica máxima.
Segundo a ANA, os investimentos projetados até 2035 deverão ser focados na infraestrutura de produção e distribuição de água, reposição de ativos dessas infraestruturas, controle de perdas e medidas voltadas para a gestão da água. As regiões Sudeste e Nordeste receberiam 76% do total a ser investido, informa a ANA, por terem maiores contingentes populacionais.
O trabalho da agência constatou que quase metade das cidades brasileiras (44%) têm fontes de captação de água vulneráveis que atendem a 5,8 milhões de habitantes, enquanto 56% das cidades possuem mananciais não vulneráveis no aspecto de segurança hídrica, eventos críticos (como secas e enchentes), mudanças climáticas e resiliência - totalizando uma população de 105,6 milhões de pessoas.
Em 39% das cidades há sistemas produtores de água satisfatórios, em 42% são necessárias ampliações das unidades e em 19% há necessidade de adequações nos sistemas, informa a ANA.
Com relação às perdas de água no abastecimento, o Atlas indica que 22% das cidades brasileiras utilizam os recursos hídricos de modo ineficiente, 13% necessitam reduzir vazamentos, 19% têm potencial para melhorias significativas no tema e 46% precisam realizar avaliações para confirmar a efetividade das melhorias nos índices de perdas.
"Sobre os índices de cobertura do abastecimento, 3.574 cidades têm índices superiores a 97%; 725 possuem cobertura entre 90% e 97%; 732 sedes urbanas registram um patamar de 70% a 90%; enquanto 539 apresentam índice inferior a 70%", informa o Atlas.
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