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Geral

- Publicada em 19 de Outubro de 2021 às 09:23

Operação combate contrabando, falsificação de cigarros e trabalho escravo no RS

A estimativa é que a fábrica clandestina produzia cerca de 10 milhões de maços de cigarros por mês

A estimativa é que a fábrica clandestina produzia cerca de 10 milhões de maços de cigarros por mês


POLÍCIA FEDERAL/DIVULGAÇÃO/JC
A Polícia Federal e a Receita Federal deflagraram, na manhã desta terça-feira (19), operação para desarticular uma organização criminosa dedicada ao contrabando e à produção clandestina de cigarros no Rio Grande do Sul. A investigação apura também crimes de redução à condição análoga a de escravo, contra o meio ambiente e corrupção de menores.
A Polícia Federal e a Receita Federal deflagraram, na manhã desta terça-feira (19), operação para desarticular uma organização criminosa dedicada ao contrabando e à produção clandestina de cigarros no Rio Grande do Sul. A investigação apura também crimes de redução à condição análoga a de escravo, contra o meio ambiente e corrupção de menores.
Na ação, batizada de Operação Tavares, são cumpridos 40 mandados de prisão e 56 mandados de busca e apreensão nos estados do Rio Grande do Sul, Paraná e São Paulo, e executadas ordens judiciais para sequestro e arresto de 56 veículos, 13 imóveis e valores em contas vinculadas a 23 pessoas físicas e jurídicas, até o valor de R$ 600 milhões. 
A investigação iniciou em 2020 para apurar a prática de contrabando de cigarros na Região Metropolitana de Porto Alegre. Diligências realizadas identificaram a existência de uma organização criminosa estruturada para a produção clandestina de cigarros de marcas paraguaias em cidades gaúchas. Há indícios de que a fabricação seria operada por trabalhadores supostamente cooptados no Paraguai e que seriam mantidos em condições análogas a de escravidão.
Parte dos cigarros produzidos abasteceria o mercado clandestino do Uruguai e pontos de venda no Rio Grande do Sul vinculados à facção criminosa. A estimativa é que a fábrica clandestina produziria cerca de 10 milhões de maços de cigarros por mês, com faturamento mensal de R$ 50 milhões. Conforme projeção da Receita Federal, os impostos, se recolhidos, atingiriam R$ 25 milhões ao mês, somente em tributos federais (IPI, PIS e Cofins).
A operação foi denominada “Tavares” em alusão ao local onde foi identificado o primeiro depósito do grupo, no município da Cachoeirinha.
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