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- Publicada em 10 de Outubro de 2021 às 10:21

Outubro Rosa: Porto Alegre cria estratégia para aumentar demanda por exames de mama e útero

WhatsApp Rosa - (51) 3289-2757 - visa facilitar a solicitação dos exames preventivos em Porto Alegre

WhatsApp Rosa - (51) 3289-2757 - visa facilitar a solicitação dos exames preventivos em Porto Alegre


ANDRESSA PUFAL/JC
O Rio Grande do Sul registrou em 2020 uma redução de aproximadamente 42 mil exames de mamografia, em comparação com 2019, uma queda de 32%, de acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (SES). Já o rastreamento do câncer de colo do útero foi ainda maior no ano passado, com a diminuição de 211,5 mil exames em relação ao ano anterior, uma queda de 37,6%.
O Rio Grande do Sul registrou em 2020 uma redução de aproximadamente 42 mil exames de mamografia, em comparação com 2019, uma queda de 32%, de acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (SES). Já o rastreamento do câncer de colo do útero foi ainda maior no ano passado, com a diminuição de 211,5 mil exames em relação ao ano anterior, uma queda de 37,6%.
“Considerando essa redução significativa, criamos uma cartilha para sensibilizar gestores municipais de saúde para atendimento e acolhimento da demanda dessas mulheres”, conta a coordenadora da Divisão das Políticas dos Ciclos Vida da SES, que inclui a Política de Saúde das Mulheres, Gisleine Silva.
A pandemia do novo coronavírus afastou muitas mulheres desses serviços. “Mas agora, com a redução das internações e óbitos, entendemos que é o momento de retomada dessas outras ações, para convocar os gestores a montar estratégias para o chamamento dessas mulheres.”
Em Porto Alegre, neste mês do Outubro Rosa, foi criado o WhatsApp Rosa - (51) 3289-2757 -, canal para facilitar a solicitação dos exames preventivos, como a mamografia e o citopatológico de câncer de colo do útero. Nos últimos meses, houve sobra na oferta de mamografias na cidade.
O município solicitou, em julho, 2,6 mil exames e cerca de somente 2 mil foram marcados por pacientes. “Utilizamos em torno de 80% das mamografias disponíveis no sistema”, confirma a diretora de Atenção Primária da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) da Capital, Caroline Schirmer.
“A procura melhorou, mas ainda está muito baixa. Houve uma redução no número de mulheres que já faziam o exame antes da pandemia, mas têm muitas que nunca fizeram”, pontua a chefe do Serviço de Mastologia do Hospital Moinhos de Vento e presidente da Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama (Femama), Maira Caleffi.
O Instituto Nacional do Câncer (Inca) aconselha que as mulheres na faixa entre 50 e 69 anos de idade façam a mamografia a cada dois anos. Porém, Maira afirma que a Femama e outras organizações médicas aconselham que o exame seja feito anualmente, a partir dos 40 anos. “Temos que começar dez anos antes porque, aqui no Rio Grande do Sul, metade dos casos acontecem antes dos 50 anos de idade”, explica. Já o exame de rastreamento do câncer de colo de útero pode ser feito a cada dois ou três anos, a partir dos 18.
Além do WhatsApp Rosa, Caroline afirma que outras estratégias comumente adotadas para reverter essa situação já são de rotina do município. “Temos mais de 40 unidades que atendem 12 horas e oito que atendem até as 22h. Também abrimos aos sábados e fazemos a busca de pacientes que não fizeram a mamografia nos últimos tempos.”
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