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Política

- Publicada em 02 de Outubro de 2021 às 19:05

Manifestantes voltam às ruas em Porto Alegre em protesto contra Bolsonaro

Ato realizado no Centro da capital gaúcha defendeu o impeachment do presidente

Ato realizado no Centro da capital gaúcha defendeu o impeachment do presidente


LUIZA PRADO/JC
Adriana Lampert
Liderados por entidades estudantis, movimentos sociais, partidos políticos e centrais sindicais, manifestantes voltaram às ruas de Porto Alegre neste sábado (2) para protestar contra o governo Jair Bolsonaro e defender o impeachment do presidente.
Liderados por entidades estudantis, movimentos sociais, partidos políticos e centrais sindicais, manifestantes voltaram às ruas de Porto Alegre neste sábado (2) para protestar contra o governo Jair Bolsonaro e defender o impeachment do presidente.
A concentração começou às 15h e, pouco a pouco, o público lotou o trecho da avenida Borges de Medeiros entre a avenida Salgado Filho e a rua Siqueira Campos, espalhando-se também para o Largo Glênio Peres, em frente ao Mercado Público. Por volta das 16h30min, teve início a marcha em direção à avenida Júlio de Castilhos.
De máscaras e mantendo distanciamento, os manifestantes seguiram o caminhão de som no trajeto em direção ao Viaduto da Conceição, passando pela rua Sarmento Leite até chegar ao Largo Zumbi dos Palmares, ponto final do ato, por volta das 18h.
Em Porto Alegre, os organizadores estimaram o público em 50 mil pessoas. Manifestações semelhantes ocorreram em diversas cidades do interior gaúcho, como Pelotas, Santa Maria e Caxias do Sul, além de outras localidades pelo País e capitais, com destaque para São Paulo. 
Um cortejo de artistas também chamou atenção em meio ao ato, carregando a bandeira do Brasil, manchada de vermelho cor de sangue, lembrando os quase 600 mil mortos pela Covid-19. A alta da inflação e denúncias contra o governo Bolsonaro em meio à CPI da Covid-19 também estiveram em pauta em falas, faixas e cartazes, assim como direitos humanos, povos originários e a defesa do meio ambiente.
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Artistas carregam bandeira manchada de vermelho em memória aos mortos por Covid-19. Foto: Luiza Prado/JC
Estudante de Matemática e coordenadora do DCE da Ufrgs, Ana Paula dos Santos observou que, entre outras questões, os protestos pelo País também ocorreram "em defesa da educação e dos trabalhadores do campo e da cidade".
"Não podemos depender do Congresso nem do Supremo Tribunal Federal, é o povo na rua é que vai reverter esta situação", avalia o bailarino e coreógrafo Paulo Guimarães.
"É o momento de se posicionar", concordou a coordenadora do Circuito da Música Dandô em Porto Alegre, Vera Lúcia Pereira. "Não tem nada neste governo que seja possível apoiar, pois Bolsonaro e sua equipe não estão preocupados com o povo."
A radialista Liana Munhoz se deslocou de Sapucaia do Sul até a Capital com outras cerca de 20 pessoas para "lutar também pelo futuro das novas gerações." "Este desgoverno está esmagando o povo e facilitando a vida dos mais abastados. Queremos a cassação da chapa do Bolsonaro, que está com o poder na mão e já fazendo campanha", destacou Liana.
Ao afirmar que não acredita que o impeachment ocorra de fato, a jornalista, atriz e produtora cultural Dinorah Araújo ponderou que "cada gesto contra um governo genocida" é importante. "O custo de vida está altíssimo, existe um desmonte na Cultura, estão colocando fogo na Amazônia, massacrando indígenas e quilombolas", enumerou Dinorah.
O bibliotecário Eugênio Hanssen lembrou ainda que a questão sanitária também deve ser lembrada. "Não tem como desvincular tudo que está acontecendo do Bolsonaro. Não que com ele saindo do poder a vida vá ficar uma maravilha, mas ele tem sido um vetor no agravante desta situação."
Participando pela primeira vez em um ato contra Bolsonaro, a atriz Niltamara Gomes diz que aproveitou o momento para ir ao evento pleitear a aprovação da Lei Paulo Gustavo, que tramita na Câmara dos Deputados. "Precisamos pressionar", motivou a atriz, ressaltando que os trabalhadores da Cultura seguem sem poder trabalhar e este ano não receberam auxílio do governo.
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