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- Publicada em 22 de Setembro de 2021 às 18:49

Motoristas de aplicativo da Uber protestam na sede da empresa em Porto Alegre

A mobilização ocorreu após motoristas serem banidos em massa da plataforma por excesso de cancelamentos nesta terça-feira

A mobilização ocorreu após motoristas serem banidos em massa da plataforma por excesso de cancelamentos nesta terça-feira


Carina Trindade/Divulgação/JC
Motoristas de aplicativo que trabalham para a Uber realizaram uma carreata exigindo melhores condições de trabalho por parte da companhia. O protesto teve início às 7h no Largo Zumbi dos Palmares, no Centro Histórico de Porto Alegre, e foi em direção à sede da empresa em Porto Alegre, na avenida Carlos Gomes. A mobilização ocorreu após motoristas serem banidos em massa da plataforma por excesso de cancelamentos na terça-feira (21), o que foi garantido pela Uber que não ocorreria.
Motoristas de aplicativo que trabalham para a Uber realizaram uma carreata exigindo melhores condições de trabalho por parte da companhia. O protesto teve início às 7h no Largo Zumbi dos Palmares, no Centro Histórico de Porto Alegre, e foi em direção à sede da empresa em Porto Alegre, na avenida Carlos Gomes. A mobilização ocorreu após motoristas serem banidos em massa da plataforma por excesso de cancelamentos na terça-feira (21), o que foi garantido pela Uber que não ocorreria.
O Sindicato dos Motoristas de Transporte Individual por Aplicativo do Rio Grande do Sul (Simtrapli-RS) enviou uma nota à empresa reclamando do bloqueio massivo de motoristas. "As condições de trabalho dos motoristas na Uber vem se deteriorando já há bom tempo, mas particularmente nestes últimos meses de aumento nos combustíveis", diz a nota, "O Simtrapli-RS reafirma que recusar viagens perigosas e deficitárias é um direito dos motoristas e as empresas não podem retaliá-los por causa disso. A Uber deve reajustar os ganhos dos motoristas, como fez em São Paulo, Florianópolis, Brasília e outras cidades, no lugar de puni-los por tentarem sobreviver", segue o comunicado enviado pelo sindicato à empresa.
Segundo a presidente do Simtrapli-RS, Carina Trindade, a forma de pagamento de corridas no Estado é por preço fixo, sem considerar a quilometragem do trajeto. Por conta disso, a Uber garantiu aos motoristas que não haveriam banimentos de contas por excesso de cancelamento. Assim, os motoristas cancelavam as corridas em que não teriam lucro, por conta do preço da gasolina e de longas distâncias, sem a preocupação de serem expulsos da plataforma. Entretanto, centenas de funcionários foram banidos do aplicativo por excesso de cancelamento nesta terça-feira.
O sindicato informou que a Uber garantiu uma resposta para até as 10h da manhã desta quinta-feira (23). Com isso, os motoristas pretendem organizar outra carreata nesta quinta feira, desta vez em direção ao Ministério Público do Rio Grande do Sul, para apresentar suas indignações ao procurador-geral do Estado.
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