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- Publicada em 02 de Setembro de 2021 às 20:06

Servidores da Carris entram em greve nesta sexta-feira

Nesta quinta-feira, 65% da frota ainda estava circulando

Nesta quinta-feira, 65% da frota ainda estava circulando


LUIZA PRADO/JC
Adriana Lampert
Os servidores da Carris, em Porto Alegre, entram em greve a partir desta sexta-feira (03), para protestar contra o projeto de lei do Executivo 013/21, que abre a possibilidade de desestatização da empresa e deve ser votado ainda este mês; e em repúdio à votação do projeto de lei que prevê a extinção gradual de cobradores de ônibus. Este último aprovado na noite desta quarta-feira (01) pela Câmara Municipal de Porto Alegre.
Os servidores da Carris, em Porto Alegre, entram em greve a partir desta sexta-feira (03), para protestar contra o projeto de lei do Executivo 013/21, que abre a possibilidade de desestatização da empresa e deve ser votado ainda este mês; e em repúdio à votação do projeto de lei que prevê a extinção gradual de cobradores de ônibus. Este último aprovado na noite desta quarta-feira (01) pela Câmara Municipal de Porto Alegre.
A decisão pela paralisação ocorreu após duas deliberações realizadas em dois turnos, nesta quinta-feira (02) por 270 rodoviários que já estavam participando da greve parcial (com 35% da frota estacionada) iniciada nesta quinta. A intenção agora é manter as atividades totalmente paradas até que o prefeito Sebastião Melo retire o projeto de desestatização da Carris. No entanto, a previsão de alguns integrantes do grupo é de que alguns funcionários se recusem a cruzar os braços.
"É difícil prever quantos vão aderir à mobilização", pondera a presidente da Comissão de Funcionários da Carris, Rosangela Aparecida Pires Machado. "Tanto na assembleia da manhã quanto na da tarde, o pessoal votou pela paralisação", pontua a representante dos servidores.
Além dos servidores da Companhia, ambas reuniões contaram com a presença de vereadores e integrantes de centrais sindicais. Os encontros ocorreram em frente à sede da empresa pública, na Rua Albion, no bairro Partenon, na Zona Leste de Porto Alegre. 
Após segunda votação, que iniciou em torno de 17h, os funcionários saíram em caminhada pelo corredor de ônibus da avenida Bento Gonçalves, para protestar contra as investidas do governo para privatizar a Companhia. A Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) orientou o fluxo na região. Até o início da noite, não havia detalhes sobre procedimentos a serem adotados pela prefeitura de Porto Alegre para sanar possíveis transtornos provocados pela greve.
"O PL aprovado na noite desta quarta-feira é um projeto maldoso, que prevê somente demissão por justa causa ou acordo previsto pela nova CLT", destaca Rosângela. Enquanto estiverem parados, trabalhadores da Carris irão buscar assinaturas em terminais de ônibus para um abaixo-assinado contra o projeto.
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