Atualizada às 09h45min - Mais uma vez, a neblina causa transtornos a passageiros que precisam embarcar ou desembarcar no Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre. Em função do nevoeiro, a visibilidade fica abaixo dos parâmetros mínimos para pousos e decolagens, atrasando partidas e chegadas ao terminal. Ainda não há previsão de retomada da normalidade.
A solução para o problema está em compasso de espera desde o fim de 2019, quando foi desligado antineblina ILS CAT II para que fosse realizada a ampliação da pista. O equipamento permite aterrissagem mesmo com visibilidade mais restrita, mas ainda não entrou em operação porque depende da conclusão das obras na etapa final de escape das aeronaves e onde ficam os aparelhos de navegação.
Questionada pelo Jornal do Comércio sobre o volume de pessoas à espera dos voos e o comprimento dos protocolos sanitários para evitar o contágio da Covid-19, a Fraport Brasil – Porto Alegre, empresa que administra o Salgado Filho, diz que segue rigorosamente as recomendações das autoridades de saúde em relação ao Coronavírus.
Em virtude dos atrasos dos voos e consequente aumento de circulação de passageiros, as rotinas de higienização foram intensificadas: banheiros e pontos de contato como assentos, corrimões, elevadores etc. são limpos a todo o momento. "Disponibilizamos orientação por avisos sonoros e vídeos no terminal", disse a Fraport ao JC.
Há sinalização especial sobre as medidas de distanciamento necessárias e uso de máscaras, entre outros tópicos. Álcool em gel foi colocado à disposição dos passageiros em locais de grande circulação e barreiras de acrílico foram instaladas nos balcões de check-in, check-in de conexão e balcão de informações. Também foi instalada uma câmera térmica antes do embarque doméstico, que mede a temperatura de até 5 mil pessoas em meia hora, de maneira simultânea e sem contato, com alta precisão, sem a necessidade de parar o passageiro.